terça-feira, 28 de dezembro de 2010

É cada dia que passa me convenço mais de que cozinhar só dá certo quando você está se sentindo bem.
Não insista..acredite que se o "espírito" não estiver a fim é melhor correr léguas das facas e das panelas.
Esses dias tirei a prova dos nove...deu tudo errado. Simplesmente tudo que eu resolvi fazer na cozinha não prestou.
Quer saber como é que um gastronomo se sente um lixo?
Respondo...quando faz algo e dá errado e mais ainda, quando esse algo é simples como um omelete.
Cozinhar é felling, é estar bem de corpo e alma, é tranquilidade em meio a correria.
É uma terapia..o gostoso de cozinhar não é nem comer é ver a arte final, as cores a disposição do prato...e fazer o outro querer comer com os olhos.
Portanto..darei-me alguns dias de férias da cozinha, simplesmente para renovar as energias e voltar com toda a minha paixão pra ela.

sábado, 25 de dezembro de 2010

Me rendi as panquecas...

Lutei muito pra não me render as famosas panquecas, sempre as achei “americanizadas demais”...diga se você não já viu em 10 de cada 10 filmes de Hollywood no café da manhã todos comerem panquecas e cereais com leite? É um costume americano...ponto!
Nós , abaixo da linha do equador, gostamos de outras coisas, e eu em particular sou adepta do pão com manteiga e café com leite.
O curioso é que á vinha com essa coisa na cabeça de que queria fazer panquecas, mas desencanei.
Porém, contudo, todavia, entretanto, eis que uma série de coincidências começam a me levar cada vez mais por um caminho sem volta no qual teria que me render aos encantos ou as delicias das famosas e americanizadas panquecas.
Receita simples: farinha de trigo, ovos todos batidos para criar uma massa encorpada e uniforme, com uma pitada de sal e um recheio ao seu gosto (doce ou salgado).
Bati tudo na mão grande com um batedor de cozinha, ops desculpem com um foet (é assim que se escreve? Um gastrônomo tem que falar os nomes corretos dos utensílios.)...enrolado a língua ou não..o efeito final vai dar no mesmo.
Como dizem: comecei logo “pocando”... suei uma cebola e coloquei camarões frescos para que fossem levemente salteados (falei bonito agora heim?).
Preparado o recheio, vamos esquentar a barriga no fogão com uma frigideira..sorry again..uma sautesse (olha outra vez não saber como se escreve esse nome complicado em Francês..mas um dia eu aprendo).
O legal é deixar a sautesse bem aquecida, derramar a massa e rodá-la por toda a panela para que fique uniforme.
Naturalmente depois de pronta a massa se desprende com facilidade e ai é dar uma de malabarista e jogar a panqueca pra cima para virar de lado. Tenha fé, vá com vontade e mande a panqueca para o alto. Confesso que se não fosse parte da culinária, diria que esse ato era pura terapia, relaxa e te deixa feliz.
Resultado as panquecas recheadas com camarão foram um sucesso, não sobrou uma nem para uma foto.
Mas, o bichinho da curiosidade me pegou. Era questão de honra fazer outro tipo, no caso as doces.
Preparei a mesma massa, nas coloquei uma pitada de essência de baunilha. Cozinhei bananas da terra, cortei-as horizontalmente, temperei com um pouquinho de canela e açúcar e pra dar um toque mussarela de bulafa..eis o meu recheio.
Só que em vez de enrolar as panquecas como fiz na primeira, dobrei em quatro formando pequenos leques doces.
Ficou bom...digo ótimo!
Agora já me sinto a rainha das panquecas e pra completar ainda mais o meu reinado..corri e comprei uma panquequeira digna de uma rainha para que as próximas fiquem ainda melhores.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Hoje percebi que existe uma pedra no meu caminho...
Os festejos natalinos e seus blá..blá blás...requerem algumas particularidades..e uma delas se chama ceia de Natal.
Opa, prato cheio para gastronomos curiosos e iniciantes, mostrarem suas habilidades e seus dote culinários.
Casa cheia, familia reunida..bom assim todo mundo experimenta de uma vez e acaba aquele papo chato de : você ainda não cozinhou pra mim!!
Seria perfeito se não fosse trágico..mas que coisa absurda..quem foi que disse que natal tem que ter peru, chester, fiesta, frango ou qualquer tipo de coisa penosa???
Reza a lenda de que quem não gosta de pena, não deveria gostar de prepar aves e eu admito que eu até questionava se essa lenda urbana era verdadeira e infelizmente descobrir, a duras "penas",..que é verdade.
Eu até tentei, respirei fundo e disse pra mim mesma: yes, you can!
Mesmo porque se vou trabalhar na cozinha não posso me dar ao luxo de não querer tocar em frango, principalmente aqui onde se adora comer frango....aquele famoso blá , blá blá de que frango não engorda, não tem cheiro e nem solta as tiras como se dizia na boa a velha propaganda de havainas (naquele tempo em que só quem usava havaianas era "pobre".)
E lá se vai eu, feliz ao mercado comprar qualquer uma das inúmeras opções que substituem o peru velho e cansado de guerra, que a cada dia está maior do que nunca, e eu uma simples mortal, com um fogão de tamanho normal, jamais poderia comprar um desses elefantes..ops digo peru.
Então por falta de espaço tinha que ser algo pequeno mesmo..coisa do tipo 3kg no máximo e também pra não sobrar muito para o dia seguinte e ter que virar aquele celebre salpicão.
A coisa toda é que comprei a dita ave, aloquei-a em meu freezer e me enfiei no meio do mato, sem comunicação com o mundo aqui fora, para renovar as energias.
Nesse meu "retiro espiritual", me vi tendo que ver as pessoas matarem o nosso almoço e isso aconteceu com um coelho e advinhem..com uma galinha.
Tal fato desencadeou um processo ciclico e em cadeia e que hoje se transfigurou em um terror pré-natalino que por pouco não colocou a ceia inteira a perder.
Fui salva pelo gongo e pela minha mãe.. que hoje percebi ser uma parteira de mão cheia..pois a cena de vê-la puxando o saco plástico que continha as visceras do bicho ..era sem sompra de dúvidas, um parto à forceps.
Definitivamente esse vai ser o primeiro, único e ultimo chester da minha vida...ano que vem vai ter bacalhau no Natal.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

O que mudou depois da faculdade?

Hoje parei para pensar no que de fato mudou, em relação aos meus hábitos culinários, depois de iniciada as minhas aulas na faculdade.
Percebi que o que mudou foi a minha velocidade. Hoje, até para manter a perfeição dos cortes, passo mais tempo no seu pré-preparo.
Observo se as retas estão perfeitas, se os cortes estão do mesmo tamanho (altura, comprimento, largura), presto atenção a detalhes que antes não me importava tanto.
Sinto o ingrediente, se ele está com uma cor vibrante, se está com textura correta, se ele ficou esteticamente perfeito.
E isso virou uma paranóia absurda e muita vezes já está sendo feita no "piloto automático".
Aprendi a posicionar minha mão melhor sobre as facas, e que quanto mais amoladas elas estiverem melhor e mais preciso sairá seu corte.
Percebi que cortar longitudinalmente é melhor realizado quando se faz de uma vez só.
Que carnes devem ser temperadas no momento do seu preparo e em alguns casos depois para garantir que o sabor da carne seja mantido.
Notei que ouvi mais do que falei, que ajudei os que precisavam de mim e que despertei a confiança de muitos colegas.
A alta gastronomia se faz desses pequenos atos: perfeição, textura, estética, harmonia, companheirismo e cumplicidade.
Por que de nada adianta somente aprender, é preciso também saber ensinar e ensinar é um dom, poucos o tem pode até soar como etnocentrismo da minha parte ou até mesmo soberba, afirmar que ensinei em curso no qual também estava aprendendo.
Confirmei meus objetivos, e vi que o caminho que estou traçando está correto e dentro dos planos que fiz.
Agora uma nova etapa vai começar, as figurinhas já não são mais desconhecidas.
Já sabe-se quem são os bons, os chatos, os arrogantes, os egocêntricos e os que não vão dar em nada...pena ter que segregar uma turma assim, mas como dizem o sistema é bruto e infelizmente temos que nos proteger.
O momento é de solidificar alianças que serão benéficas para ambos, porque é assim que tem que ser...crescer junto.
Utopia, viagem minha?
Não sei talvez, tudo culpa desse espírito sonhador e crédulo que existe em mim, e que é meu não nego.
Mas, fazendo uso do principio básico das leis: " todo mundo é inocente até prova em contrário", afirmo que minha essência acredita em alianças bilaterais e não unilaterais.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Por que prefiro a Itália a Paris?

Primeiro nem digam que sou louca, nem me pergutem como é possível uma gastronoma (em vias de formação) preferir a Itália em vez de Paris?
Nem deveria respostar...mas o fato é que cada um é cada um...nem sempre vou agradar a todos e quer saber é bom assim..ser diferente!
Mas mesmo assim, boazinha que sou, vou explicar.
Cresci minha vida inteira, ouvindo a minha avó me falar dos sonhos que ela tinha de conhecer Paris.
E quando ela finalmente realizou esse sonho, não pude ir junto, mas ganhei de presente pessegos frescos maravilhosos.
Lógico que não foi só isso que me influenciou, existiam tantas outras coisas, como Simone de Beauvoir, a Torre Eiffel, toda a história de Luiz XV e da sua corte e também porque lá é a pátria da minha bebida favorita.
Acho que meio que por osmose esse desejo permeou a minha vida inteira até esse ano.
Hoje depois de realizado esse desejo me pergunto será que prefiro a Itália à Paris?
Italia..sem chances.
Por que???
Porque...Paris é fria em todos os sentidos e meu coração é quente.
Paris tem seus encantos, não nego mas Roma...exalta tantas outras coisas e sobretudo tem um povo mais afetuoso, mais barulhento, mais briguento mais a minha cara.
Portanto está decidido...minhas próximas férias irei a Roma.
Afinal como dizem: "todos os caminhos levam a Roma!!".
Além de tudo a Itália é a pátria do risotto.
Na produção mundial, em termos culinários, nenhum outro lugar ergueu o arroz mais alto do que esse país.
No século XIII e anterior, há registros na Itália sobre a presença do arroz. A lavoura, no entanto, só se firma a partir do século XV.
O arroz chegou pelo sul, proveniente da África e do Oriente Médio. Nas províncias meridionais, como a Sicília, o arroz é preparado preferencialmente no forno.
Na Lombardia e Piemonte, ao norte, os arrozais prosperaram, irrigados.
O Estado quis manter a exclusividade dessa produção de qualidade proibindo a exportação.
Na Itália setentrional a culinária tomou rumo diferente da do sul. O arroz não vai ao forno.
Ele é cozido dentro de caldos e sopas, aos poucos, vai engrossando, ficando mais espessos, o líquido é absorvido, o arroz aparece mais, ganha volume e, finalmente, vida própria. Isso é o risotto.
A palavra risotto provém de dialeto lombardo-piemontês.
Uma "sopa enxuta", cremosa, na qual se forma uma liga entre os grãos devido à qualidade do arroz que libera amido suficiente na fervura para unir os grãos.
O brodo e os molhos são absorvidos, mas os grãos não ficam encharcados. Essa é a grande diferença entre os demais tipos de arroz.
Essa é a essência do risotto.
Somente o italiano conseguiu grãos que, ao cozer, absorvem os sabores e se juntam sem grudar.
Outros grãos, mais soltos e secos, ficam encharcados e grudentos, não são um verdadeiro risotto.
Para o resto do mundo, o arroz cozido é apenas guarnição para os pratos, na Itália o arroz tem status de primeiro prato e de prato principal.
O arroz arbório, dentre os italianos, o de grão mais longo, serve para todos os tipos de risotto, aceitando bem o queijo e a manteiga.
Podem ser feitas tantas combinações de risotto quiser, depende apenas da imaginação do chef.
A história do arroz registra a crendice do homem no poder da espiga e dos grãos, considerados portadores da paz e prosperidade, símbolos da felicidade e fertilidade.
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São por essas e outras (digamos que interesses profissionais futuros), que me fazem colocar essa viagem na minha listinha de presentes a Papai Noel e nas minhas metas para o ano de 2011.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Então...finaliza-se o semestre...e o saldo foi positivo.
Como sempre falei, já sabia que a minha escolha pela Ufba me acarretaria uma série de coisas, mas no frigir dos ovos..o saldo foi melhor do que esperado.
As dificuldades do curso existem..não nego...mas também não é uma Hera venenosa com 7 cabeças..com bom senso e bom humor conseguimos enfrentar todas.
Aprendi muito...sobretudo convivendo com pessoas mais novas e também com gente do meu "top" de linha.
Fabulosa experiência, em todos os níveis...pessoal e profissional...estamos nos fazendo ver, e isto é muito bom.
Pra minha coleção de amigos...observe que não designo essa qualidade a todos...tenho absoluta certeza de que conquistei mais alguns.
E acredito, com a maior pureza d´alma que também os cativei de alguma forma.
Sou difícil, não nego...posso morder e ranger os dentes mas sobretudo sei sorrir e proteger...simplesmente sou assim e pra gostar de mim, da minha essência tem que saber entender esses dois lados, mas em segredo conto aqui...a Elena que mais domina é a que cuida, protege e sorri sempre quando está do lado daqueles que gosta.
Tenho conversado muito a respeito dos meus planos, da minha intensão de aprender tudo sobre o que virá a ser o restaurante THINK K ( COISAS DE K).
Galguei os primeiros passos mas, ainda estou engantinhando...o dinheiro é fácil..o que me falta é "saber"... mas vou aprender.
Nesses dias de folga, entre a retomada das aulas e as minhas férias forçadas do trabalho..dedicarei-me a conhecer um pouco mais da terra e sobre a terra.
Visitarei alguns lugares e se o de Lá de cima permitir..começo a minha pequena horta, em um pequeno pedaço de terra, que no futuro poderá ser algo de muito valor agregado a minha culinária.
São os planos se concretizando depois de mais uma primavera...que completei há alguns dias.
É...um ciclo se fecha, um novo ciclo de abre...novos rumos,novas descobertas, novas certezas...novos amigos,um sonho que se firma à cada dia.
Nada como planejar com calma aquilo que se quer, desta forma cada passo dado é uma vitória e um somatório de que você realmente está indo na direção certa.
Da mesma forma pode-se dizer o inverso...cada passo para trás deve ser encarado, não como uma derrota visto que nesta fase é o tempo correto para se errar, mas sim como uma oportunidade de ver o seu erro e sobretudo corrigi-lo.
Estou me sentido plena e pronta para recomeçar.
E não posso deixar de dizer que muitos estão me ajudando, seja direta ou indiretamente, para esse meu "estar pronta".
Agradeço do fundo da alma à todos, porque eles sabem quem são, e da mesma forma sabem da importância que têm em minha caminhada...como diz o Chiclete: "estou feliz coração palpitando".


quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Não tenho me dedicado a minha faculdade como gostaria.
Queria ter mais tempo para poder praticar mais, sinto falta de sair da aula e reler tudo que foi dado, cada passo, cada detalhe.
Sou chata, quero ter o controle das coisas e quando isso me foge...fico mal comigo mesma.
Sinto que estou sendo vencida pelo cansaço físico e mental que o meu trabalho tem causado em mim.
No entanto, tenho adquirido preciosos livros que costumo ler entre o momento em que deito meu corpo cansado na cama e fecho os olhos pra dormir.
Meu livro de cabeceira atual é o 400g, muito bom, gostoso de ler e de certa forma é um reflexo das nossas aulas práticas.
Vale a pena investir, o preço dele é salgado..mas diante da sua durabilidade, tem um bom custo beneficio.
Nesse período adquiri além do cansaço, novos amigos e um "terrível habito de vislumbrar facas das mais diversas".
Digo terrível por que elas são lindas e meu bolso não está preparado para tal...também nem sei se seria legal chegar com uma faca maravilhosa em meio as minhas aulas.
Quero-as pra mim...mas por enquanto aceito a condição de tê-las em meus sonhos mais distantes.
Novos amigos porque é o curso natural da vida, um vem..se aproxima, vira seu mais novo amigo de infância, traz mais um..você gosta porque seu amigo novo de infância gosta e assim o ciclo se aumenta.
A seleção natural existe, e eu sigo-a a regra...mas até então o de lá de Cima só tem colocado pessoas boas em meu caminho..acho que de ruim já deu... né não todo Poderoso?
Enfim, descobri também que o meu querido e amigo Shoyo de todas as horas devem ser resumidos a minha comida caseira..decepção total. Meu pretinho básico sempre foi fundamental.
Coisas de quem realmente está aprendendo a fazer uma nova culinária, com técnicas, com cortes precisos, com texturas e cores que são característicos e em time que está ganhando não se mexe.
Fica-se a técnica, admito...não sei mais ver uma cebola se não for cortada em brunoise...as vezes até me pergunto se não estou ficando louca ou se tudo isso é fruto do meu desejo de ser melhor, de dar ao máximo em tudo que faço.
Dúvidas à parte...sigo...cansada..com novos amigos..com um desejo de ver cebolas em brunoise...sem meu shoyo..pensando na faca dos meus sonhos..lendo com os olhos meio fechados...e profundamente feliz.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Nestes dias que se passaram vivi um turbilhão de emoções, passando da mais intensa alegria para uma dor que jamais imaginei sentir.
Mas isso é a vida e não poderia ser diferente comigo, não sou nada nem alguém tão especial assim que aquele lá de cima me desse o dom de não sofrer.
Sou humana, tenho sangue nas veias e dentro do meu peito bate um coração..bate forte.
Embora tenha essa capa protetora que passa imagem de que sou inatingível, sinto,sofro e muitas vezes choro.
E sofri esses dias, convalescida das dores dos que me são queridos e sobretudo pela angustia que ví nos olhos de uma mãe temerosa pela vida de sua filha.
Sofri em silêncio, contida para que a minha emoção não fosse percebida e pudesse ser interpretada de maneira errada por essa mesma mãe. Tive que ser forte, mesmo quando tudo que queria era simplesmente ser frágil.
Dormi, mal..sonhei muito e tenho plena convicção de que minha amiga-irmã ao se recuperar terá histórias para contar, pois sei da sua relação e dos seus valores espirituais.
Confesso até que foi desta condição dela que tirei forças para vê-la naquele estado. Em silêncio, estive ao seu lado, acariciei seu rosto e com muita serenidade me dispus a conversar com ela.
Relembrei sua força e tudo que passamos juntas, falei de sua filha, da falta que sentia dela e sobretudo pedi perdão por estar ausente em determinado momentos... porque a vida, em uma determinado hora, nos afasta..mas isso necessariamente não quer dizer que o carinho e a amizade se dissipa...somos amigas é fato.
Pedi a Deus pela sua recuperação e finalizei nossa conversa dizendo que nós ainda temos muito o que viver.
Nestes dias de silêncio, de reclusa e de orações ví a fé inabalável que tenho e que vai ajuda-la a sair disso tudo, porque a sua gargalhada alta, que sempre me irritou, a partir de agora serão como música aos meus ouvidos.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Estou com visitas em casa e admito que muitas vezes esse fato me irritava profundamente. Sair da minha rotina, a bagunça lá em casa são coisas que não me agradam muito e que fatalmente acontecem quando se tem visitas.
Mas, hoje parei pra pensar no quanto me foi positivo estar com minhas tias-avós em casa.
O tempero do interior invadiu a minha cozinha e deixou um gosto de quero aprender mais.
Minha tia conhece muita coisa de cozinha, e esta adorando ver os meus livros técnicos, o melhor disso é que a cada página, nós duas juntas, descobrimos o quanto ela conhece de culinária.
Passamos horas juntas e estou planejando o quanto antes ir a Arauá (próximo a Estâcia-Se), preferencialmente em dia de feira..pra ver tudo que eu possa não conhecer.
Quero fuçar, ver novas coisas..agregar novos sabores e melhor trazer isso para o conhecimento de todos.
Pena que Tia, já está com uma certa idade e não aguenta mais o pique de uma cozinha, porque seria ideal misturar seus conhecimentos com os meus.
De certo mesmo quero herdar seus livros de receitas e guardá-los como o meu maior tesouro, porque sei que através dele posso perpetuar a lembrança do sabor de sua cozinha.


Faculdade é um mundo à parte.
Encontra-se de tudo, espera-se de tudo, o lema é liberdade, que não pode ser confundida com libertinagem...mas muitos confundem.
Um leque de opções se abre, na sua vida, quando você volta a fazer parte desse mundo.
Se você souber levar, vai aprender a olhar "sob novas óticas" o mundo em sua volta.
Muitos se deslumbram, outros se rebelam, outros se acomodam e simplesmente esperam o tempo passar.
De uma maneira ou de outra você nunca mais vai ser o mesmo depois de ter passado por uma universidade.
O engraçado e que estou vendo esse laboratório de mudanças nos meus colegas de classe.
E confesso que estou adorado observar tudo isso. Uns estão mudando radicalmente, outros ampliando o seu conhecimento, outros comungando de valores em comum com a turma, enfim..um pouco de tudo.
E eu, diante desse quadro observo...observo os que serão no futuro colegas de profissão ou até mesmo concorrentes.
Não que eu esteja fazendo uma analise mais minuciosa dos talentos de cada um nem muito menos um levantamento formal de suas deficiências..estou sim percebendo quem de fato quer ser alguém mais adiante.
Porque isso? Porque entendo que duas cabeças pensam melhor do que uma, que alianças,confiança e parcerias se estabelecem desde cedo e geram benefícios no futuro.
Quero ter próximo a mim, pessoas que somem, que multipliquem e que pensem em romper paradigmas e ser,sobretudo, original e não uma simples cópia do sucesso alheio.
Poucos, eu sei, que serão poucos... mas com certeza serão grandes..porque sei que tem gente ali que tem dom para o sucesso. 

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

É, não existe nada mais frustante nessa vida do que se preparar para fazer alguma coisas e dar tudo errado.
O pior é que isso parece estar virando uma constante na minha vida e eu simplesmente odeio, com todas as minhas forças, quando isso acontece.
Cada dia me convenço que tenho que realmente ter a paciência de um monge tibetano quando estiver na cozinha e em especial quando me meto a fazer algo para os amigos.
Mas, como eu estou longe de ser uma pessoa, a nível de paciência, evoluída...me tornar uma monge tibetana será com certeza galgar degraus na minha escala espiritual evolutiva.
Enfim, não vem ao caso transcrever aqui que sou irrequieta, porque afinal todo mundo já sabe disso..pois bem continuando...
Sigo eu linda e ruiva para a casa de um amigo para uma pequena reunião pré feriado. Metida, risos..resolvo fazer para a degustação e deleite geral uma das recentes receitas aprendidas.
Pra garantir, entro em contato com a professora pra me assegurar das medidas exatas.
Fiz tudo conforme indicado,mas faltou alguma coisa...faltou conhecimento e isso eu não tinha..resultado..foi um desastre.
O pior de tudo nessa vida é quando a sua própria consciência te condena...a minha é terrível, me condenou e até hoje ela bate na minha cara o que aconteceu..
Depois de me acalmar, da ira que tinha lançado sobre mim mesma, parei pra pensar e me perguntei: como é que iria dar certo se você, dona esperta, não sabe ponto de caramelo??
Eu, como todo mundo está careca de saber..não sei nada de doces...mas vou aprender.
Depois desse desastre tenho que repetir essa receita, tantas quantas forem as vezes até que saia perfeita...é mais que uma questão de honra..é uma questão de princípios já que estou me dedicando a aprender gastronomia.
Ainda hoje, penso...se eu deveria ter parado na hora que o meu feeling mandou e porque cargas dágua eu não parei.

sábado, 9 de outubro de 2010

É o tempo passa rápido demais e as vezes não conseguimos acompanhar tudo como deveriamos ou como gostaríamos de fazer.
As aulas têm consumido o meu tempo e as vezes me divido entre a alegria plena e o cansaço físico e mental.
De certo mesmo, tenho que não vou desistir, vou até o final custe o que me custar.
Como havia previsto, os egos começaram a florecer... as pessoas realmente se mostram quando sofrem qualquer tipo de pressão ou quando trabalham em grupo.
Infelizmente não posso agir da maneira como gostaria e tenho que ser comedida com as palavras, por que não quero ser réfem delas.
As aulas práticas são duras e a metodologia adotada faz com que todos possam conhecer os diversos caminhos dentro de uma cozinha que como todos estão carecas de saber, passa longe do glamour exibidos nos diversos programas das tvs abertas e fechadas.
Aprendemos de tudo um pouco e incluisve aperfeiçoamos nossas receitas e técnicas, visto que alguns já sabem o que fazer dentro de uma cozinha.
Ainda não tive tempo mas em breve coloco aqui algumas das receitas aprendidas, lógico que devem ser vistas a grosso modo e cada um tem a abrigação de deixar o seu toque nelas sem mudar a sua essencia principal.
Estou fatigada, a cabeça doí, as costas idem...mas ainda estou de pé, fruto da última aula prática onde aprendemos tudo sobre filet mignon..minha carne favorita.
Confesso que perdi alguns momentos mas a maior parte do tempo estava com os ouvidos atentos já que as vistas estavam relizando outra tarefa.
Cheguei em casa, revi alguns filmes no youtube que falam da aula que tivemos, não com grandeza de detalhes mas a grosso modo.
Serviram para refrescar a memória e admito que nunca havia passado pela minha cabeça procurar por filme assim...tudo isso fruto de uma rixa que tenho com esse tal de youtube...no entanto agora até o vejo com outros olhos.
No mais, a vida segue, as certezas se consolidam ainda mais...e começo agora a prepara o meu plano de ação para que possa tirar as coisas de k do universo virtual.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Hoje parei pra pensar no quanto abandonei este espaço.
Não é por desleixo ou esquecimento, é que a faculdade e o trabalho estão exigindo de mim muito mais do que tempo.
Seria preciso que o dia tivesse pelo menos mais 12 horas para que desse tempo de fazer tudo que devo e tudo que gostaria, mas..emfim..contudo..todavia..tenho que de alguma forma abrir mão das coisas que gosto para me dedicar as coisas que gosto mais ainda.
Nem preciso novamente voltar a falar de que a cada dia estou mais focada na faculdade, isso já está até se tornando chato e repetitivo.
E todo sabem que atualmente: como,durmo, respiro, espirro e transpiro gastronomia.
É como um veneno que corre em minhas veias, mas de maneira saúdavel e positiva..uma adrenalina,dopamina,seretonina..ou qualquer coisa que estimule...ou qualquer coisa assim de maravilhoso.
Tenho me dedicado a dificil e cara arte de virar gastronoma e confesso que a conta do banco já está pra lá de vermelha, está até ficando roxa...dos investimentos que estou fazendo.
Ainda bem que livro na se gasta com o tempo, que facas também demoram bastante é que o conhecimento adquirido jamais é esquecido quando você aprende algo que gosta.
Entramos agora em outro caminho, seguiremos para as aulas práticas, finalmente podemos mostrar pra que viemos ao mundo da culinária e conheceremos aqueles que terão habilidade de fato e sem deslumbramentos.
A turma agora se separa, em pequenos grupos, em cozinhas diferentes.
O momento é propício ao despertar de egos e vaidades até então escondidos, porque não tiveram oportunidade de serem colocados à prova.
Os que souberem agir de maneira sensata serão os melhores com certeza, os que não souberem vão afundar no poço da desordem sem nexo (como diria Caio Fernando Abreu).

domingo, 5 de setembro de 2010

Entre visitas e facas na barroquinha, salvaram-se todos.
O sol escaldante e nada melhor do que uma visita técnica a um museu em pleno sábado em Salvador.
Coisas que a faculdade nos faz fazer e embora um dia eu já tivesse dito que nunca mais passaria por isso, lá estava eu novamente realizando uma visita.
Não que tivesse acontecendo nada de errado, pelo contrário foi muito bom andar pelas ladeiras do Pelourinho que um Gentleman com direito a carregar as sacolas de compras na barroquinha com os resto dos nossos materiais de faculdade e tudo.
Triste ver que essa área anda tão mal respeitada e que alguns valores que eu achava serem somente meus, a respeito da região,também se faz presente na concepção de outras pessoas e em especial do gentleman citado acima.rs.
Embora exista um fundo teório que fundamenta a criação do museu da gastronomia, tenho sérias criticas a esse embassamento e no fundo mesmo,acredito que criamos algo apenas para mostrar aos outros afro descendentes uma parte de sua história, digo em especial para os negros americanos, que de tempos em tempos estão invadindo a nossa cidade em busca de um resgate cultural que eles não possuem.
Pecamos por falta de infra-estrutura e por que somos "crianças" brincando de fazer criar um museu...
Em suma: temos um acervo pobre, uma linguagem única e que no final das contas não conta história de gastronomia nenhuma a não ser para nós brasileiros.
Mas isso é tema de um trabalho a ser desenvolvido e no qual terei que ser bem "polida" pra não entrar demais por um outro caminho.
Bom mesmo foi ver a rica culinária feita em um restaurante escola, onde a simpatia dos "fabricantes" dessas delicias é com certeza o maior dos temperos...
Fica a lembrança de uma manhã rica em todos os sentidos.

domingo, 29 de agosto de 2010

Dediquei-me a leitura esse fim de semana.
Comprei um livro, algumas revistas todos com o mesmo tema: Gastronomia.
Passei algumas horas baixando livros na internet...vai ser bom reler algumas coisas que já li há alguns anos...vai refrescar a memória.
A expectativa de voltar a falar sobre esse tema me encanta.
Não que eu tenha me aprofundado na gastronomia em sí, mas tenho nítido em minha cabeça que hospitalidade e gastronomia andam juntas e eu já fala isso muito antes de me formar e até mesmo antes de imaginar que escrveria uma TCC ressaltado esse tema.
Infelizmente, quando se lê sobre hospitalidade com mais profundidade observa-se que o que vivemos atualmente é uma hospitalidade institucionalizada e comercial...
Ser hospitaleiro é servir:alimentação,abrigo, acomodação e bem tratar um visitante sem que nada seja cobrado por isso.
Esta é a essência e o que de fato podemos chamar de atitude hospitaleira, nos dias atuais, ainda é o famoso cafezinho que é oferecido em alguns lugares e não é cobrado.
Engraçado isso...precisamos receber algo em troca para podermos ser educados e gentis..existe alguma diferença entre esse ato e vender algo a alguém???
Emfim, não vou entrar nessa seara para não criar polêmica a respeito do assunto tenho minhas convicções e passaria horas debatendo sobre isso.
Bom é voltar a por a cabeça pra funcionar..exercitar as palavras, voltar a escrever minhas opiniões, idéias e tantas loucuras que passam pela minha mente fértil.
Melhor ainda é poder expor as minhas "receitas" e ter alguém com sensibilidade e experiência suficiente para realmente dizer se valem à pena ou não...estou ansiosa...minhas loucuras gastronômicas são muitas, coloridas e aromaticas...e em alguns momentos chamada de comidinha de restinhos dónte.
Sou réu confessa...adoro as minhas manias e tenho certeza de que muitos vão gostar também...

Sou movida a "bem querer".
Explico...quero bem aos meus amigos e tomo a liberdade de chama-los de irmãos por escolha porque de fato eles são..quero bem aos que me são próximos e que futuramente serão chamados de amigos...quero bem a minha familia..aos meus amores os que aqui estão e os que já se foram mas tenho-os sempre em minha memória como: a minha avó, meu avô, meu tio..e até mesmo a lyon meu lindo cocker que foi mais que um cachorro...foi um companheiro nas horas de solidão.
Quero bem..e gosto de querer bem, isso me alimenta.
Foi bom estar esse fim de semana com os amigos, em uma conversa informal..todos querendo saber como anda a faculdade e não era nem preciso dizer muita coisa diante do brilho dos meus olhos.
Bom saber que também me querem bem...isso é tudo!

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Hoje parei pra pensar...e pensei: será que estou no lugar certo?
Dois segundo depois tinha a resposta: sim estou extamente aonde quero estar.
Essa nova rotina, a loucura da busca pelo "meu material de trabalho", as aulas, as novas amizades que já começam a ser firmadas, as condições à serem seguidas...estão me dando um gás maior do que imaginava.
Nem mesmo saber que terei que abrir mão de alguns dos meus, hábitos, digamos assim maus hábitos...não conseguiram abalar a minha estrutura e vou tirar de letra..acreditem!
Já não tinha dúvidas, agora tenho mais do que certezas...gastronomia é de fato o que sempre quis e o problema foi ter descoberto isso 20 anos depois..mas emfim ainda é tempo pra se fazer o que gosta, aliás digo mais...é sempre tempo para se fazer o que gosta.
Desde o trabalho no hotel que tomei gosto pela cozinha..aprendi a cortar e picar alguns alimentos..mas não deve ter sido com a técnica que irei aprender...e estou ansiosa pra começar.
Ali também conheci novos gostos, novas ervas..apaixonei-me por: tomilhos frescos e pela beleza que é um aniz estrelado...
Vivi ali, os melhores momentos da minha vida, que em breve serão superados pelos que estão por vir.
Mas não serei, Eu a Elena que vós fala, (ou melhor) escreve, se eu simplesmente passar despercebida na faculdade..quero sim dar o meu impossível, porque possível é fácil de fazer..quero ser lembrada como alguém que se dedicou ao máximo..porque é exatamente isso que farei todos os dias até a conclusão do meu curso.
É que venham várias horas sem cigarro e café..porque com elas virão horas de puro prazer e alegria...quer melhor cachaça do que esta?? Tem não senhor...:)

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Liguem as turbinas, foi dada a largada.... a corrida já começou!
Recebemos a tão falada lista de material, para as aulas práticas.
Os sem tempo como eu, com certeza foram a "caça" esse fim de semana, já que durante a semana seria impossível.
Corri de um lado para o outro andei muito e cheguei a loja com a minha lista na mão e acompanhada de um colega de sala.
Entre um cafezinho e outro, um vendedora meio perdida pegou a lista e saiu a procura dos itens pela loja.
Logo de cara percebi que ali não teria tudo, isso porque a maioria dos itens de confeitaria devem ser vendidos em lojas especializadas para tal.
De fato, tinha em mente que o valor anteriormente dado pela minha professora, seria mais do que suficiente para comprar tudo.
Ledo engano, ou ela se enganou ou eu interpretei mal...na pior das hipóteses erramos as duas.
E erramos feio.!
Continuando..um cigarro aqui, outro ali, vasculhamos a loja, nos perdemos em meio as panelas lindas e os diversos utensílios que encantam qualquer um que trabalhe em uma cozinha ou que simplesmente goste de ter sua casa arrumada.
Enquanto isso a vendedora se perdia completamente e pedia a ajuda de um colega, talvez pelo fato de estar se aproximado do final do expediente ou mesmo porque não conhecia o material..enfim deixa isso pra lá.
Feita a separação, nos sentamos para ver a bomba.
Recordo-me perfeitamente da cara de meu colega ficando, branco e tremulo em função dos valores que ele observava serem calculados.
Queria rir mas o nervoso não me permitia.
BUMMMM a bomba estourou!
A meta idealizada havia estourado em muitos porcentos(%) a mais.
No entanto, partindo do pressuposto de que o valor dado pela professora seria somente das facas ela acertou em cheio, mas as outras coisinhas fizeram o orçamento duplicar e olhe que não tinha tudo heim???
Respirei fundo e como dizem..meu nome é cartão sobrenome de crédito..dei meio que sem querer o cartão e quando vi já tinha feito.
O fato é que as diferenças entre uma casa e outra deve ser pequena e um compensa o preço do outro o que no final termina dando tudo na mesma coisas, vale mesmo é o desconto dado.
O desconto estava satisfatório 10% em cima do valor e podendo pagar no cartão em 4 x sem juros...não tive escolha não é?
Também, tá feito..não vou olhar outras casas...quero apenas completar o resto da lista e acabar logo com essa loucura que é sair garimpando coisas aqui e ali.
Tenho mais é que agradecer a Deus e à todos os meus amigos que me ajudaram, meus diretores que acreditaram em mim e contribuíram para a minha caxinha...muita coisa como: meu uniforme e alguns utensílios serão pagos a vista o que já ajuda demais a concretizar cada vez mais o meu sonho.
É tenho que admitir...sou uma privilegiada....

terça-feira, 17 de agosto de 2010

O primeiro dia de aula foi ao mesmo tempo um terror e uma delicia.
Um terror porque o campus de Ondina é gigante e para os calouros, como eu, que não conheciam o lugar, localizar nossa sala de aula foi um terror.
Aliado a isso, a falta de informação dos profissionais que trabalham no campus era de irritar um monge tibetano..que dirá de uma reles mortal como eu.
Pra piorar a situação ainda estava chovendo...chovendo muito!
Resultado: cheguei irritada a sala de aula com 25 minutos de atraso, molhada dos pés a cabeça, e dei meio mundo de porra...imediatamente seguido de um pedido de desculpas pelas palavras indevidas proferidas.
Mas eu sou assim mesmo...incomodou coloco pra fora..é melhor assim não acumulo rancores e durmo muito bem obrigada!
Uma delicia, por estar novamente começando no mundo acadêmico, com uma classe misturada e pelo que me pareceu bastante divertida.
Esta troca com o novo ou com os novos... como diria Elis:"..o novo sempre vem!"... e muitos vem com tanto que a essa troca de experiências é enriquecedora por demais.
Somos um mix, é fato, alguns gostam de gastronomia, ouros estão perdidos, outros não sabem que ramo seguir..outros se querem ficar e de comum mesmo: gostamos de cozinhar.
Isso é o que nos une e nos unirá ainda mais, durante esses quatro anos que temos pela frente.
Outro ponto que achei curioso é a predominância do favoritismo pelos dôces!
Me senti um peixe fora d´água..sou fã de salgados...prefiro-os sempre!
Apesar disso, tenho certeza de que terei o maior prazer em aprender a fazer os tais doces da preferência nacional e quem sabe até relatar aqui que quebrei esse mito em minha vida.
Não é o objetivo desse blog, escrever coisas que fujam de seu tema principal, mesmo porque gosto de escrever sobre coisas que sejam agradáveis a mim e a todos que, de certa forma, comungam comigo de um mesmo gostar.
Mas, como ser humano,dotado de sentimentos,alegrias e angustias que são peculiar à todos os que pensam, não posso deixar de externar a minha decepção diante do sistema social em que somos obrigados a aceitar e conviver diariamente.
Não consigo conceber, que profissionais formados em medicina, que juram prestar atendimento e garantir a saúde da população sem discriminação, conseguem burlar as leis e colocar na mão de pessoas despreparadas ou em via de preparação o maior bem que todo ser humano tem, inclusive sendo registrado em nossa constituição,que é a VIDA.
Infelizmente estamos nas mãos de pessoas inescrupulosas , que tentam burlar o sistema contratando pessoas mal preparadas para trabalhar, simplesmente para pagar a elas um salário mais baixo do que pagariam para um profissional devidamente qualificado e contribuindo assim para a geração de sub-empregos que assola o nosso país e que "todos" nós terminamos nos sujeitando a aceitar, porque se não estamos fadados a ficar a esmo e contribuir para o aumento dos índices de desempregados.
Culpa de quem? Culpar a quem?
Não existem culpados formais e sim uma legião de algozes que indiretamente ou mesmo diretamente condenam a sociedade e seus cidadãos como um todo.
Culpa do Governo que mal distribui a renda e que mal calcula o valor de cada profissão (entenda aqui teto salarial), que super valoriza algumas profissões e pormenoriza tantas outras.
Culpa da instituição que aceita empregar pessoas não capacitadas para burlar o sistema e pagar menos imposto, porque a nossa carga tributaria alcança índices estratosféricos em relação ao resto do mundo.
Culpa da cada um de nós , que como pessoas,dotadas de inteligência, aceitamos as condições que nos são impostas e não lutamos pelos nossos direitos, que nos calamos diante de atos de violência contra idoso,crianças e mulheres. Que muitas vezes pecamos por omissão por não denunciar aquilo que nos incomoda em todas as esferas( educação, saúde, política, economia e etc.).
Precisamos sim, colocar em prática nossos direitos e valores morais e éticos..porque o mundo precisa de pessoas que sejam seres humanos capazes de dizer não quando preciso, dizer sim quando necessário e distribuir gentilezas..porque só assim seremos melhores sempre com o nosso próximo.
Sensibilizo-me com a morte da pequena Joana e peço a Deus que sua família (mesmo em meio ao caos interno dela) possa ter forças para passar por esse momento de dor.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

E finalmente chegou o dia de ontem...A espera, em tese, havia terminado!
Ledo engano...em vez da primeira aula, tivemos uma oficina na qual nos apresentavam o sistema de avaliação da faculdade e dos alunos e a importância de fazermos a avaliação do mesmo, tanto no inicio quanto no final do curso.
Como de costume, o horário não foi cumprido, a cidade foi, repentinamente, acometida de uma chuva e como sabemos..choveu..parou!
Isso confirma a minha teoria de que baiano é realmente de papel, não gosta de chuva e até admito que faço parte dessa leva.
Os ouvintes se dividiram em: calouros curiosos,veteranos e professores de diversos segmentos.
Pensei até que o movimento fosse maior e no entanto já deu para perceber que apenas o que realmente querem levar a sério a faculdade, se faziam presentes.
Naquele momento, passou um filme em minha cabeça...reportei-me ao primeiro dia de aula na faculdade de turismo e a apatia dos alunos que desde o inicio me incomodou e que me fez, por escolha deles mesmo, ser líder de classe já no primeiro semestre.
Este sentimento foi notado, não só por mim, mas pelo professores e os mesmo me cobravam à adotar uma postura de "madrastra".
Resultado, fechei os olhos..pedi a DEUS proteção e enfrentei as feras, que nunca me viram antes)...e lhes dei uma senhora bronca e o bom disso tudo foi que na nossa formatura, muitos ainda lembravam desse fato e me agradeceram a "abertura de olhos".
Me questionei de imediato: será que seremos assim novamente? será que as pessoas estavam ali por estar?
Eu não estava ali por estar, estava sim em prol de um sonho maior que me movimenta e que eu acreditava comungar da mesma sensação com todos...
Mas ainda é cedo...pensei com os meus botões.
Pra que relembrar o passado..se ele não movimenta mais nada em minha vida e o que realmente importa é vivermos o agora..porque a vida é agora!
Quero sim, poder acreditar que estaremos todos ali porque queremos estar, porque o curso vai te fazer ser melhor naquilo que você escolheu pra aprender ou pra reforçar o seu dom.
Por outro lado foi bom, revi um querido professor Vilson,percebi que fui notada por muitos dos meus colegas...que em um gesto de carinho me cumprimentavam por recordar da minha figura, oras pelo ato da matricula, oras pela sala da prova do vestibular.
Foi bom isso..em um mundo de iguais...ser ruiva chama a atenção.
Como dizem: a felicidade se registra em pequenos momentos..e sei que ali, mesmo angustiada pelo fantasma de turismo do meu passado, vivi sim um momento de felicidade pura e simples.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Hoje finalmente fiz a matrícula.
Caras diferentes,jeitos diferentes mas que vão se juntar em prol de algo que nos une o gostar, a curiosidade ou o sonho de fazer gastronomia.
Engraçado que o que parecia ser simples terminou virando um tormento que me tirou lágrimas de angustia por ver de perto a possibilidade de perder tudo.
Entre lágrimas,tremedera e corre-corre me salvei.
As condições da faculdade, a sua realidade é bem aquém do que vivi antes mas as dificuldades já estavam em minha cabeça.
Lógico que sendo uma das faculdades públicas do país que tem esse curso, ainda no inicio essas questões não passariam em branco.
Não sei se fiz a escolha certa das 4 opções de turma que me deram..fui pelo tato e espero que tão logo as aulas comecem eu possa sentir de fato o que é estar em uma universidade pública.
Agora é aguardar um pouco mais...e entrar na faculdade de cabeça erguida, com a certeza de que não serei uma aluna que simplesmente fez o curso e sim uma pessoa que deixará marcas.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

A proximidade com o inicio das aulas, já começou a despertar aquele velho mix de sentimentos que me invade a cada momento em que vou começar algo que, além de ser totalmente novo, vai mudar a minha de alguma forma.
MIX: EUFORIA E ANSIEDADE!!!
Encontrei, meio que por acaso, a comunidade de Gastronomia da Ufba em um desses sites de relacionamento e fiquei feliz e ao mesmo triste.
Puder ler sobre os problemas que as primeiras turmas tiveram que passar e sobretudo ter conhecimento do capital inicial que se gasta ao entrar na faculdade.
Concordo que todo chef de cozinha tem que ter seu material de trabalho e até uma pontadinha de ciúmes, mas logo de cara investir uma quantia grande para comprar os utensílios pode ser uma furada, mesmo porque ninguém vai guardar o material da faculdade para usar ao longo da sua vida profissional.
De certo mesmo, tenhoem mente que não vou gastar comprando um equipamento de melhor qualidade, quero um intermediário..até mesmo pra poder me acostumar com eles e não cometer o pecado de não saber usar direito.
Esse item, ok..marcado como resolvido..mas falta um item e admito que é o que mais me preocupa..o uniforme do chef.
Ok, a Soteropolis não deve ter as melhores opções em relação a isso e ter um uniforme mal acabado ou feio..não entra se quer pelos meus ouvidos que dirá nos meus pensamentos.
Poquíssimas lojas vendem esse material,induzindo as pessoas a procurarem por outras alternativas de compra como a internet...
Eu, não sei o que faço..se sento a bunda na cadeira e espero as coisas acontecerem para pensar a respeito ou se me antecipo...dúvidas, dúvidas..e dúvidas...dormirei hoje com algumas interrogações na cabeça no entando feliz da vida com a proximidade do dia 29.
Dias de chuva sugerem programas à dois.
As vezes esses programas prazeirosos nos pegam desprevinidos, ou melhor dizendo: de geladeira vazia.
Dá uma angustia e ao mesmo tempo esses momentos iluminam lampadas de criatividade.
Pra assistir a um filme debaixo do edredon, tem que se pensar em algo rápido e que não suje muito afinal ninguém gosta.
Além da pipoquinha básica de todo dia, que se faz essencial, encontrei um pacote de torradas quadradas e fresquinhas...
Cortei tomates em cubinhos,cebolinha verde,um pouco de oregano, ralei um pedaço de queijo e temperei com bastante azeite, uma pitadinha de shoyo..mexi tudo e coloquei essa saladinha rápida em cima das torradinhas e levei ao forno...pronto em 15 minutos estavam prontas as minhas torrasqueta - uma versão rápidas das brusquettas italianas feitas em fatias grossas de pão.
Simples e prático..fica saudável e bonito aos olhos.
Se a companhia for maravilhosa, o filme debaixo do edredon vai ser fantástico...

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Eis me aqui, depois de uns dias de ausência... ausência esta premeditada mesmo.
Estou ajustando os pontos, colocando as vírgulas nos devidos lugares e preparando os novos parágrafos da minha vida.
As linhas ainda não foram definidas, estão sendo criteiosamente traçadas para que eu não perca a margem.
Volta e meia, sinto que a minha vida se assemelha a um texto, não um escrito qualquer mas um do tipo "livro best seller".
Tal como um escritor que planeja sua história, de maneira que ela faça sentido e tenha início, meio e fim..eu a cada etapa da minha vida idealizo a minha "estória".
No entanto tenho uma particularidade...penso primeiro no fim..onde quero chegar e como pretendo chegar e ainda se realmente é possível chegar.
Poucas vezes, e digo isso com uma dor no coração,cheguei perto de idealizar algo que realmente fosse possível de se concretizar.
As incertezas muitas vezes me impediam de ir além e os meus planos iam por água abaixo...sofri as consequências duras que a frustação,de tentar fazer algo e não conseguir, provocam.
Mas, me mantive forte durante todo esse tempo, o que não foi uma tarefa das mais fáceis...haja visto que os que me conhecem sabem que de forte somente a carapaça protetora que eu tenho e mais nada.
No ano passado resolvi adotar uma postura diferente, pensei primeiro no meio..no que eu já sabia e no que poderia se agregado para chegar a um fim concreto.
Me dediquei, estudei, resolvi, perdi noites, chorei...e confiei em mim.
O resultado está aqui, na criação desse novo blogger..como um registro diário do que pretendo fazer em um futuro muito próximo.
Alguns sabem que a finalização deste espaço culminará no inicio de um outro projeto...com proporções maiores..outros ainda vão descobrir isso com o tempo.
Talvez este seja o momento em que mais me aproximo do "é possivel chegar ao fim".
Ainda existem linhas tortuosas pra seguir, talvez falte, em alguns momentos, o papel ou até mesmo que a tinta da caneta (escrita fina) acabe.
Quem sabe também a régua se parta em duas e me impeça de fazer a margem certinha.
Mas, eu estarei seguindo contornando da melhor maneira, escrevendo com lápis ou nas folhas de rascunho roubadas do trabalho...insessantemente....porque hoje me sinto preparada para tudo isso.
É, desta vez sinto que vou conseguir..sonhar. idealizar,planejar,assentar o primeiro tijolo, por a mão na massa e chegar ao fim de um novo começo.

terça-feira, 6 de julho de 2010

E finalmente chega o mês da matrícula.
Corri, fui no site da Ufba para ver se já tinha saido o edital e VOLIAT..lá estava ele.
Devo estar dia 29 no PAF1 pra realizar e finalmente dar inicio ao meu sonho.
A ansiedade reinou todos esses meses, bem como a angustia de, inlusive, sonhar que perderia o dia e que teria que fazer tudo de novo.
Cheguei em casa, peguei toda a relação de documentos que já havia tirado xerox para verificar se realmente não falta nada.
Olhei bem pra cara deles e acho que vou repetir as cópias amanhã, só pra garantir que nada dê errado.
Melhor não arriscar..afinal com sonho não se brinca.
Agora é curtir essas ultimas noites que me restam antes de começarem as aulas, em grande estilo...mas sem muitos gastos porque não sei o que me espera.
Só sei que fui, subtamente, invadida por uma felicidade enorme e ao mesmo tempo uma pontinha de medo.
O desconhecido, por mais que ele me seja agradável, ainda me assusta um pouco.
Mas, manterei a coluna ereta, os pés no chão e a certeza de que minha vida deu uma guinada, que um ciclo se fecha pra um novo que se inicia..e que pensar positivo sempre..sempre será a melhor opção.
Tenho certeza que os próximos, escritos, irão refletir uma outra visão gastronômica..agora com embassamento téorico e que com certeza irei compartilhar com todos aqueles que queiram aprender, mesmo que seja através do meu humilde blog, um pouco mais sobre culinária.
Desmistificaremos esse mito de que alta gastronomia é algo complicado..porque cozinha é absolutamente simples.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

As farras gastronômicas juninas foram finalizadas, hora de voltar a nossa rotina normal.
Outro dia, observava as pessoas em um restaurante a kilo aqui perto do meu trabalho.
Embora se tenha uma quantidade razoável de saladas, nós soteropolitanos e brasileiros não somos muito adeptos a folhas e leguminosas.
De comum, todos os pratos tinham feijão e suas mais variadas combinações: puro, feijão fradinho, feijão tropeiro, feijoada...realmente ele é o senhor maravilha da culinária brasileira.
Eu, faço parte de uma minoria que se tiver outra coisa prefere em vez de comer feijão.
Não o desmerecendo..em hipótese alguma posso negar o seu valor nutritivo e cultural visto que o mesmo faz parte das nossas raízes africanas e portuguesas.
A questão é que feijão puro não me atrai tanta quanto um bom prato de salada.
Continuando...
O fato é que um bom feijão tem que ser bem feito..e fazer ma feijoada maravilhosa tem ciência.
Sério!!! Existe todo um ritual que precisa ser seguido para que a feijoada fique no ponto certo, e tanta coisa que você tem que fazer de véspera que deixa qualquer um zonzo...resultado..admito não sei fazer feijão nem muito menos feijoada.
Podem rir...é verdade..não sei fazer porque nunca tentei..e acredito que faria, não perfeita mas pelo menos comível.
Taí uma das coisas que tenho vontade de fazer e ainda não fiz por medo de dar errado..
Tive alguns que disseram: vou te ensinar e até hoje espero.
Outros que se negaram viementemente em ensinar a mim algo na cozinha, resmungando que era uma ofensa eu não saber fazer feijão.
Não sei e ponto..no dia que souber aviso a todos!!
Quem quiser pode se habilitar estou disposta a aprender.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Nada melhor para dias de calor como algo que seja refrescante e leve.
Ontem aprendi algo que nunca tinha ouvido falar na minha vida, sopas refrescantes e geladas.
Soa estranho...sopa gelada e refrescante, haja visto que estamos sempre acostumados as  feitas com legumes e até mesmo a mais pesada, porém maravilhosa, a de feijão todas elas servidas quente.
Sei que essa novidade me chamou a atenção e parei para prestar atenção ao programa no qual estavam ensinando a receita que repasso aqui.
Segundo o apresentador esta receita é tipicamente indiana e bem simples de fazer.
Peque uma caçarola média, coloque nela um pouco de azeite.
Em seguida, coloque cebolas, um talo de salsão e cenouras todos eles picados.
Acrescente um pouco de pimenta do reino moída, recomendo a branca para não afetar aqueles que tem problemas de estômago, sal à gosto e depois um pouco de manteiga.
Se quiser acrescente Cardamomo, uma especiaria indiana que é muito famosa e que faz, entre outras coisas, o famoso Chai indiano e que também serve para temperar todo tipo de alimento.
Refoque bem, sempre mexendo os igredientes, por mais ou menos 5 minutos.
Acrescente 1/2 litro de suco de laranja gelado
Prove o sal, misture bem e depois leve tudo ao liquidificador.
Bata até ficar bem ralo.
Coe antes de colocar nos copos ou nas tigelas.
Aí fica ao seu gosto refria-la ou toma-la quente mesmo.
O suco de laranja na receita se encarrega de dar esse frescor.
Além disso, a quantidade de calorias ingeridas deve ser mínimas e em contrapartida a quantidade de nutrientes e vitaminas devem ser suficientes para o nosso organismo.
Estou curiosa para fazer essa receitinha leve...mesmo porque manter a forma nunca é demais.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Um conselho que serve para todos...

Quem não acredita nas cartas de Tarot, que atire a primeira pedra.
Não que eu seja uma seguidora inveterada, mas admito que acredito em forças maiores que nos movimentam e que nos orientam.
Hoje, como faço todas as manhãs, tiro uma carta de Tarot para saber como será meu dia.
A carta de hoje: a Estrela, coincidentemente a mesma figura que trago tatuada em meu ombro.
O conselho é: Cultivando altos valores....Pense positivo.
Pensar positivo é mais que um bom conselho é uma ideologia de vida pra mim.
Por muito anos deixei me amargurar pelos pensamentos negativos e do dia em que finalmente me libertei dessas amarras...minha vida mudou.
Portanto, pensem positivo...permitam que essa corrente "positivista" entre em sua vida e a veja com novos olhos e por outros prismas.
Pensem nisso!
Desejando a todos um maravilhoso São João, repleto de tudo que seja gastronomicamente saboroso..porque esse período, para mim, é um dos mais saborosos.
Experimente comer milho verde debulhado da espiga.
Retire os grão de milho do sabugo, cortando-os com uma faca ou retirando com o lado do garfo. Junte a eles um pouquinho de manteiga e sal a gosto.
Fica uma delicia e ainda evita os famosos ciscos de milho entre os dentes, mas se você é do tipo tradicional gosta de comer na base do dente, opte por escolher as espigas que estejam mais verdinhas (os grãos tem uma cor amarela bem clarinha), coloque-as na panela de pressão com um pouco de sal e assim que pegar a pressão cronometre 15 minutos.
Não é preciso mais do que isso para ter um milho bem fresquinho.