quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Mais um semestre que se acaba, junto com mais um ano também.
Muito se aprendeu, muito se perdeu, muito se achou.
Transitei entre dois mundos, o da perfeita sintonia e o mais organizado caus...me perdi pelo caminho..quis esquecer de tudo, de todos e de mim.
Pensei em desistir, chutei o balde...não consegui organizar minhas idéias e  descaso por parte da Ufba com seus alunos..me tirou do sério.
Aliado a tudo isso, ainda tivemos que administrar uma série de feriados as quartas-feiras que prejudicaram o andamento.
O atrito, inevitável com alguns colegas..apimentou alguma aulas...foi chato admito...mas serviu de teste de paciência..e definitivamente eu não passei.
Acho que ainda volto alguma vezes nessa vida pra aprender a ter um pouco de paciência com algumas coisas e em especial ser mais tolerante com outras tb.
Foi tanta coisa acontecendo que a única coisa que passava pela minha cabeça, era sumir fugir de todos os problemas como se isso fosse de alguma forma resolve-los.
Não sei onde encontrei forças pra continuar...e admito que o fiz sendo negligente comigo mesma. 
Decepcionei alguns, encantei outros..magoei a mim mesma...segui por novos rumos...escolhi outros portos seguros..ou melhor adotei-me como porto seguro de mim mesma.
Mas isso as vezes cansa, se sentir protegida por si mesma..como se isso fosse a melhor das opções...mentira! Definitivamente não sou de mim mesma que quero ser, estar e me sentir protegida.
O que se quer é ter alguém que te proteja...não no aspecto físico da coisa...mas sobretudo  no aspecto emocional da coisa.
É sentir se..e fazer sentir-se..entende, o que digo?
Será que é tão difícil as pessoas entenderem que o que se quer mesmo na vida, são coisas simples..muitas vezes que se quer tocamos.
Tô falando de carinho em todas as suas formas, de proteção em todos os ângulos, de amor elevado a décima potência...brigas sinceras...conversas amigáveis...somar e não diminuir.
Sim..mas porque todo esse desabafo mesmo, aqui..neste espaço???
Sei lá...deu vontade de falar de outras receitas, não somente as de comida...mas também receitas da vida...receitas de amor... do amor que que espero achar.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

O universo da gastronomia...tem mudado a minha vida.
A medida que estou completando os semestres, tenho vivenciado novas experiências, enveredado por novos caminhos..conhecendo mais um pouco sobre ingrediente, aromas, sabores...me conhecendo mais também.
Sinto falta de ter mais tempo, de ter mais dinheiro pra poder fazer da minha cozinha um verdadeiro laboratório de sabores.
Então, na medida em que as coisas evoluem...percebo, o quanto tomei a atitude mais sensata da minha vida..em de fato me entregar ao que me faz bem.
Analisando, ou melhor, me analisando...sinto vergonha de mim mesma por ter pensado em abandonar tudo...como eu poderia desistir do que me faz bem...? Insano isso...alguém tão apaixonada pelo que faz perde a vontade...eu diria até mais louco.
Mas é que a vida, ao mesmo tempo que nós dá...também tira e entender as vezes os porques dessas transições é um tanto quanto complicado pra alguém que finge ter um coração de pedra.
Entretanto, toda vida...contudo...parei pra pensar e finalmente percebi que o melhor ativo (administrativamente falando) sou eu e que eu não devo poupar tempo em nada que seja investido em mim...tenho que me alimentar pra por alimentar o outro, entende?
Estou mudando...a idade também...os conceitos foram todos revistos..estou em processo de arrumação da casa...quero ser e me sentir melhor...sempre..por que afinal, determinadas coisas na vida..não se impõem..elas simplesmente acontecem.

terça-feira, 25 de outubro de 2011


Estou vivendo, neste semestre, uma coisa um tanto quanto complicada. 
Minha turma teve que pegar, uma matéria, com alguns alunos mais adiantados que nós.
Não que isso seja um problema de fato, mas é que criaram um problema de fato.
Nossa participação ficou limitada, em algumas preparações se quer tocamos nos ingredientes.
Uma desorganização, não motivada por nós...mas por eles.
Acho um saco, ter que ficar falando dos colegas...afinal existe em mim algo bem sensato chamado: desconfiometro e ética.
Isso, mesmo, ética..porque afinal mais na frente seremos todos colegas de profissão...no entanto acredito que dentro desse universo tão grande que é a gastronomia...
só haverá espaço para pessoas que tenham no mínimo, senso de organização e humildade.
Jamais invadi o espaço do outro...sou um tanto quanto quadrada nesse sentido.
Sempre me coloquei a disposição dos colegas...para auxilia-los, muitas vezes deixando de lado até as minhas vontade próprias...porque penso na coletividade, no bem comum.
Por outro lado, tem sido um grande privilegio, ter aulas tão maduras com minha turma em outras duas matérias.
Minha turma sim, tem senso de organização, trabalho em equipe e conseguimos um grau de harmonia que nos ajuda no andamento das atividades.
Vem..uma turma boa por ai...gastronomicamente falando...se é que essa palavra existe.
Tenho absoluta certeza de que alguns colegas,vão sim..se desenvolver positivamente nessa área....e eu espero estar próxima para vê-los brilhar. 
Quanto a mim, tenho aprendido muito, deixando alguns antigos medos e receios de lado...até lidar melhor com "bichos penosos" estou lidando.
Conheci coisas novas...novos ingredientes...a curiosidade foi aguçada ainda mais no universo do arroz...nunca soube da existência de tantos.
Estou particularmente feliz, por esse lado e tenho buscado nele forças pra não abandonar o barco em função de outros "acontecimentos" em minha vida.
O que não dá pra ficar é tentando me diminuir...e muitas vezes deixando de acreditar em meu próprio potencial...
Mas, a vida segue, o tempo está passando muito rápido...e como diz o ditado: camarão que dorme na beira a onda leva...
Vou deixar de ser camarão...quero virar um tizuname. risos

quarta-feira, 14 de setembro de 2011


Estive ausente, por alguns meses...é eu sei..o objetivo desse espaço e narrar uma trajetória.
Mas o fato, é que foram tantos os problemas, de ordem pessoal, que o meu foco se desvirtuou.
O semestre anterior, teve seus momentos de gloria e seus momentos de decepção, natural isso acontece na vida o tempo todo.
Talvez seja isso que dá graça e faz com que ela faça sentido.
Foi, de certo, muito puxado e corrido. 
Problemas de todas as ordens apareceram e não se podia deixar de tomar uma atitude, em prol do bem do nosso curso.
Tomei a frente e as dores em alguns momentos, não por querer ambicionar nada a mais nem a menos que ninguém, mas pelo simples fato de que se não o fizesse talvez, ninguém o faria.
O ritmo agora é o seguinte: matérias que se complementam e o fato de perder um dia de aula, pode comprometer todo o seu andamento.
De verdade, não me dediquei...mas o fiz consciente de que não me dediquei por que não quis.
E isso, hoje, pesou muito e por muitas vezes me questiono o porque de uma atitude tão imatura e infantil.
Se pretendo levar isso a sério, porque não me dedicar como antes?
Os problemas, por piores que eles sejam, vão existir sempre... não posso simplesmente apaga-los e seguir a diante como se nada tivesse acontecido.
Descer alguns degrau...nos seus sonhos...é frustrante demais...mas não a ponto de abandoná-los.
Bom desse período, sabático de alguns meses sem escrever nada aqui, foi ganhar de presente de minha tia avó algumas preciosidades que hoje valem uma fortuna,
sentimental..lógico.
Ganhei livros de culinária datados de 1955 e 1956, tão atuais que é inacreditável. Além disso bicos de confeitar, formas de quindins minúsculas, que tem nada mais nada menos do que 40 anos..e que hoje, estão em perfeito estado e ouso dizer melhor do que as novas que se vendem por ai.
Sei que a alegria, nos olhos dela, no auge dos seus 89 anos, em me presentear com tais mimos, é impagável..e ouvir dela que um dia havia pensando que jogaria tudo isso fora e que hoje vê que seus utensílios poderão dar continuidade a minha história...foi de tal forma emocionante.
Agradeci e parece que a aptidão natural da doceira, incorporou em mim.
Não sei se o fato de receber itens relacionados a confecção de doces diversos, possa ter despertado em mim uma curiosidade natural em utiliza-los.
Conscientemente, nesse semestre tivemos contato com doces diversos...e isso me tocou de alguma forma.
Aquilo que antes, parecia para mim, mais longe do que chegar a lua, hoje esta bem próximo.
Não que eu deva esquecer o meu propósito, de trabalhar com arroz (e suas mais variadas formas de preparo), mas vejo na confeitaria..um "Q" a mais, sobretudo como agregador.
Dei, apesar dos pesares, alguns passos para frente. Comprei alguns livros que serão de grande valia dentro em breve.
Mais um semestre se passou, estou agora no terceiro...a carga horária está bem puxada. Duas matérias teóricas bem delicadas e que exigem de mim atenção dobrada e três aulas práticas, sem contar as aulas de francês que são um deleite de tão divertidas.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Esses dias senti vergonha...e queria virar um avestruz dentro da sala de aula.
O que poderia ter sido uma aula maravilhosa, rendendo para todos...se tornou uma feira de  São Joaquim...dez vezes pior do que a original.
A falta de respeito, com os professores, já é algo conhecido e não entendido..pelo menos por mim.
Até hoje não consigo conceber que existem alunos que se acham mais sábios do que professores e se sentem no direito de desrespeitá-los.
Acho sim, que o debate, a conversa  deve ser estimulada sempre, mas revelar aos cinco cantos que professor (a) tal não tem isso, não tem aquilo...é de mais para quem está estudando algo, e que nem se quer trabalha pra dizer que adquiriu conhecimento na prática.
Eu, no auge da minha caretice, por que nessas horas me sinto a pessoa mais careta do mundo, não posso compactuar com atitudes como a que, alguns de meus colegas..entenda-se que aqueles com menos de 25 anos, que não viveram metade de suas vidas..terminam por me colocar (já que faço parte da turma também).
Senti vergonha pelo professor convidado a nos dar uma aula de escultura em frutas e hortaliças.
Vergonha, por ver a infantilidade generalizada, o brincar com coisa séria e o pior brincar com facas na mão.
De que adianta, meia duzia de pessoas interessadas, diante de vinte que só querem brincar, se exibir e comer as preparações?
Seletiva, é isso que tenho que ser...seletiva, sem coração e ríspida.
Não quero, e não vou fazer parte de uma turma desta forma...
Selecionei quem pode estar ao meu lado, segreguei os que compartilharam de minha presença em sua vida profissional, escolho sim..escolho com que estou dividindo, somando e agregando nos trabalhos.
Se isso é ser chata, sou mesmo..assino e assumo.
O que não posso é, deixar que o meu gostar de gastronomia, a minha vontade de levar isso como uma profissão e sobretudo de poder, pela primeira vez na minha vida, trabalhar com aquilo que gosto..seja diminuída por uma minoria que eu posso deixar de lado.
Senti vergonha, pelos meus colegas interessados (alguns deles correram contra o tempo para estar ali presente), e pelo profissional que se dispôs a estar conosco e ter o seu trabalho menosprezado por um bando de alienados. 

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Ahhh, o São João...maravilha.
Comer milho,amendoim, tomar licor, de todos os tipos, cheiro de pólvora no ar, dançar forró...tem coisa melhor?
Até alguns dias atrás dizia que não...mas tem.
São João na capital é um saco, bom mesmo é ir pro interior do interior, entendeu? Não? Explico...
Bom é ir pra Aracajú e de lá ir a Itabaiana...melhor ainda ir a Itabaiana em dia de feira.
Salta aos olhos,de todo cozinheiro uma bela feira, mas admito que aqui, na cidade, essas feiras são isoladas em bairros, e muitas vezes tão caras quanto os próprios mercados.
No interior não...a feira é enorme..a cidade toda se organiza em torno dela...é o preço é algo que se negocia mesmo!
Fiquei maravilhada e ao mesmo tempo decepcionada.
Maravilhada porque nunca tinha visto legumes, frutas e verduras tão lindas, de cores intensas e aromas marcantes.
Acreditem que até grão de mostarda negra e anis estrelado se vendia por lá..um bom bocado deles custa apenas R$ 1 real.
Os pés de alface foram os que mais me chamaram a atenção pela beleza...completamente diferente do que costumamos comprar.
Você já viu feijão carioquinha verde? Eu também não tinha visto não...vi lá..
Que coisa heim? Pensei eu alto com meus botões.
Aqui na chamada "civilização" somos induzidos a comprar os produtos que o mercado coloca, chega a ser humilhante a qualidade das frutas e verduras.
Muitas vezes me sentia comprando, dentro do mercado, resto de feira.
É por isso que, mercados como a PERINI estão abocanhando alguns clientes e conseqüentemente enchendo a "burra" de dinheiro.
Tive um dia maravilhoso em Itabaiana, longe de tudo, no meio do nada e perto de um monte de gente que pratica o chamado slow food.
Adorei, saber que o feijão que estava no meu prato tinha sido debulhado logo cedo pela manhã, que a pimenta pra o molho estava há poucos minutos em um dos inúmeros pés de pimenta a menos de 1 metro da mesa, que o milho veio por intermédio de um cumpadre que tinha solicitado a ajuda dos vizinhos pra colher as espigas para a festa de mais tarde.
Civilização? Fica aonde mesmo?? Aqui??? Tem certeza??? Então me diga agora o nome de dois de seus vizinhos?
Não sabe né...eu também não!
Ahhh São João...vou esquecer de você não...Aracajú é mara..mas Itabaiana é tudo de bom....e eu ainda volto lá.

terça-feira, 31 de maio de 2011

Voltar as aulas na faculdade, é no mínimo, acumular centenas de folhas impressas.
São planos de aula, ementa, pequenos textos, planos de ação, receitas e tantas outras coisas, que deixa qualquer um louco.
O pior mesmo, é quando você percebe que aquele papel que você achava que estava ali, junto com os outros, não estava. É de deixar você pirada da vida.
Remexe daqui, procura de lá, fuça ali e nada..onde essa porcaria de papel está?
Depois de meia hora de busca, a melhor coisa é dar como perdido.
Outra coisa, que também é automática, na volta a faculdade, é o aumento significativos de emails repetidos que você recebe.
Isso mesmo, repetidos...porque todo mundo manda a mesma coisa pra todo mundo algumas vezes, para garantir o recebimento e no final..tá lá sua caixa de email cheia de repetições.
Ok, você respira e começa a chata tarefa de selecionar: esse vai, esse fica..esse...saco..não já tinha visto esse antes?
Findada a tarefa das cata dos papéis perdidos e da limpeza do email, voltar a faculdade é também voltar a pesquisar no google.
Se bem que, o google não mudou, continua o mesmo de sempre, mas o processo de busca da google mudou.
Reparou que você nunca consegue encontrar de primeira a frase colocada na pesquisa avançada?
Pior, você tem que imaginar milhões de formas que essa frase poderia ser escrita, para tentar facilitar a busca por que se você colocar a pesquisa em : qualquer uma das palavras da frase, ai a enxurrada de sites, trabalhos e afins vão te deixar completamente louco.
Retornar a faculdade é também, voltar a dormir depois das 23:30h..isso quando não há nada, nem nenhum trabalho ou texto que necessita dos seus olhos e de seu cérebro, cansado do dia inteiro.
Não há nada mais "gostoso" do que chegar em casa e ainda ter que ler algo ou ir para a frente do computador para entregar um trabalho que está no ultimo dia antes da data programada para a entrega.
Isso por que, existe um vinculo inseparável entre entrega de trabalho e o ultimo dia...é impressionante como deixamos tudo pra ultima hora.
Também, nem dá para ficar antecipando as coisas ,com esse ritmo louco de vida, que qualquer pessoa tem, pior ainda, quando se trata de quem trabalha e estuda a noite.
Voltar não é fácil não...mas tem seu lado bom...
Rever os amigos, bater papo, tomar aquele café...rir na sala de aula de francês...comungat de um bem comum: gostar de cozinhar...trocar figurinhas..falar mal e bem dos colegas...tudo isso é bom...mas não supera o cansaço de voltar.
E eu, que neste exato minuto, poderia estar fazendo qualquer uma das tarefas acima, estou aqui..escrevendo esse texto...que serve também como um descanso da peleja e ao mesmo tempo de desabafo.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Essa é pra quem curte champanhe

Sentada em um restaurante, famoso, aqui da cidade, folheava uma revista especializada em champanhes.
Não resistir e resolvi colocar a foto aqui, para que vocês pudessem ver as novidades que estão chegando bem como suas classificações e valores.
Nem sempre o que é mais caro e bom...mas para aqueles que curtem "beber estrelas" sabem muito bem disso.
Fica a dica..
Depois de uma longa pausa, forçada já que não havia nada de positivo que pudesse ser colocado aqui, mesmo porque, o objetivo desse blog não é contar mazelas. Então...voltando ao foco...depois de uma longa pausa, resolvi hoje, escrever.
Como é de conhecimento de todos e sabido mais ainda pelos meus amigos...doces e todas as suas derivações, não são bem o meu forte.
Mas mesmo assim, teimosa, coloquei na minha cabeça dura, que quero aprender custe o que custar.
Outro dia desses, passeando pelo shopping, me dei de cara com um gôndola que vendia Cupcake.
Olhei aqueles bolinhos coloridos e achei lindo..aliás gostei mais deles como decoração do que como refeição.
Dei meia volta, e seguir meu caminho. Dias depois, sou convidada para a festa da filhota de uma amiga, e qual não foi a minha surpresa em me deparar ,novamente, com os mesmos lindos bolinhos do shopping...
Só que, desta vez..estavam ao meu alcance...provei e não vi nada de mais...mas em minha volta as pessoas pareciam estar encantadas.
Será que pelo colorido...ou pela novidade?
Resolvi então, pesquisar um pouco mais sobre eles e ví que há uma série de sites que falam a respeito, inúmeras receitas e decorações de todos os tipos e formas.
Cupcakes, são na verdade bolinhos decorados com diferentes tipos de cobertura. Seu nome vem da forma em que o bolinho é assado, e cuja a semelhança é com uma xícara(em inglês, cup).
Como, não poderia deixar de ser...sua história está diretamente relacionada aos Eua onde essa iguaria ganhou fama e promoveu o crescimento, financeiro, de muitas padarias que fabricavam essa iguaria.
Dizem, que muitos confundem Muffins com Cupcake e alguns chegam até a pensar que ambos são a mesma, coisa.
No entanto, pelo que pude ler são dois tipos de bolos completamente diferentes, e a diferença está na massa. De certa forma ,o Cup lembra aqueles bolo da vovó, bem leve e macio...enquanto que o muffin é mais consistente.
Dizem também, que estavam desaparecidos e que surgiram de alguns anos pra cá se tornando um verdadeira febre mundial. E eu fui contaminada.
Hoje perco horas lendo receitas e mais receitas, vendo decorações e entendendo um pouco mais sobre eles, antes de colocar a mão na massa.
OK, confesso...todo mundo sabe que sou imediatista...e que já teria comprado tudo o que fosse preciso pra aprender...mas em tempos de dureza...esse "hobbie" é um tanto salgado.
São forminhas, decorações e recheios, que não são baratos...
Enquanto isso..continuo aqui na coleta de receitas e com a certeza, de que em breve..colocarei meus Cupcakes na mão.

terça-feira, 29 de março de 2011

É no silêncio da noite, que penso.
Reflito sobre as coisas, a fragilidade, a beleza e muitas vezes na dureza da vida.
Nem sempre ela pode te sorrir, mas mesmo assim insistimos em buscar, nesta mesma vida, muitas vezes algoz de nós mesmos, soluções diversas para nossos demônios internos.
E fingimos, que encontramos soluções, e por um breve momento, nos auto-decretamos abençoados, salvadores de nós ...mas como disse, é tudo por um breve momento.
O fio entre a solução e o fingimento da mesma, é tênue, imperceptível aos olhos alheios, somente nós enxergamos ou muitas vezes fingimos que enxergamos.
Ilusão, fantasia, utopia, reflexão, ou apenas o prazer de não admitir que se falha, que não somos perfeitos, que erramos e muitas vezes não reconhecemos isso?
Tudo isso por que? Porque o mundo só tem olhos para os “fortes”, porque somos criados para sermos vencedores, porque errar é admitir e se passar um atestado de fraco, porque..porque mil vezes porque.
E diante disso paro e volto, e olho ao meu redor e nada vejo de concreto pra refletir o que sinto aqui dentro, se é uma angustia, uma dor, uma tpm exarcebada ou ódio puro e simples.
Entrei de cabeça, troquei os pés pelas mãos, dei um passo maior do que a minha perna,cutuquei a onça com vara curta...e confesso Não Gostei.
Permitir que as coisas me escapem, porque elas precisam escapar, é uma coisa...deixar que as coisas escapem do por falta de controle, do meu controle é outra história.
Sinto que dei dez passos para trás na minha vida...e o caminho percorrido até agora não me é agradável...mas não posso voltar...preciso agora ter a serenidade para Parar, Respirar e Refletir...porque o momento me pede calma.

p.s tudo isso porque sinto que ando em ciclos, porque estagnei profissionalmente, porque estou pra lá de vermelha no banco..e porque queria poder voar e ninguém nunca me ensinou.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Nem mesmo uma geladeira vazia é capaz de bloquear a criatividade.
E digo mais, são nesses momentos de "fartura - onde falta tudo" que a criatividade deve se fazer presente.
Recentemente me uma reunião de amigos, regada a vinhos de diversas castas de uvas foi que coloquei toda a minha criatividade para funcionar.
A ideia era preparar algo rápido, prático e light.
Na geladeira além de muito espaço vazio, existiam alguns ingredientes que combinados poderiam resultar em uma receita improvisada de Brusquetta.
Para aqueles que não sabem, brusquetta é uma receita típica italiana. É um antepasto preparado com uma base de pão, regado com azeite e esfregado com alho.
Uma das mais conhecidas é a de Tomate, geralmente fresco, acompanhado de manjericão também fresco, mas existem inúmeras combinações possíveis e ao gosto do freguês.
Na ausência de pão, haja visto que estava na casa de uma pessoa que vive a base de dieta, optei por criar o que chamei carinhosamente de Torasquetta, brusquetta feita com torrada mesmo.
Separei os tomates, um pedaço de cebola, pasta de alho, cream cheese e azeite e coloquei tudo em cima de uma bancada.
Ao separar as torradas, tive um insight...
Encontrei no armário um pacote de granola e já que estava na casa de alguém light resolvi misturar tudo para ver no que dá. Fiz uma pasta com os ingredientes acima, uma pitada de shoyo e para dar uma refrescada cortei maças em pequenos cubos. Montei as Torasquetas light, e deixei por cinco minutos no forno.
Retirei do forno, reguei com azeite de oliva e acrescentei o manjericão e levei por mais dois minutos.
A ideia era que a pasta ficasse levemente morna, principalmente para não perder a refrescância das maças que estavam bem geladas.
A granola se encarregava de dar um toque adocicado e o cream cheese o toque salgado.
A loucura parece ter dado certo.
Foi diferente e divertido...e para os adeptos da malhação que se faziam presentes, uma entrada light e sem peso na consciência.

terça-feira, 15 de março de 2011

Eis aqui..o creme Brulée

Chique, não?
Dá até pra fazer biquinho quando fala o nome desse creme.
Sempre ouvi falar dele, mas como não sou fã de doces, nunca pensei ou se quer imaginei que um dia passaria pela minha cabeça ter a idéia fixa de fazê-lo.
Nas minhas andanças pela internet, descobri que dependendo do lugar, essa iguaria dos deuses, tem um nome diferente.

Crème brûlée (francês para "creme queimado") é uma sobremesa que consiste em um creme rico e cremoso, feito com creme de leite, ovos, açúcar e baunilha, com uma crosta de açúcar queimado por um maçarico. É geralmente servido gelado e em ramekins individuais. Além de baunilha, pode-se usar também chocolate, café, canela, coco, licores etc.
Foi atestado primeiro na França, no livro de receitas de Massialot em 1691. No Reino Unido, é associado com o Trinity College, Cambridge, ao qual, o nome da universidade era queimado sobre a sobremesa com uma brasa quente. Na Catalunha, é chamada de crema catalana, e é feita com limão, laranja e canela. Em Portugal, o pastel de belém guarda algum parentesco com o crème brulée.
Às vezes, ao açúcar queimado era dado uma Reacção de Maillard, ou caramelização, pingando por cima um pouco de bebida alcoólica.

No final dá tudo no mesmo creme brulée.
Curiosamente, meio sem querer fui parar em uma aula na qual aprendi a fazer esse creme, mas faltava algo para que ele saísse perfeito tal quais as fotos que vi.
Faltava um maçarico para o ”toque finale”.
Movi meus pauzinhos (no bom sentido!!) e entre idas e vindas ao shopping, ganhei um de presente.
Não é uma Brastemp, mas para quem está começando está de bom tamanho.
A mão coçou esses dias, olhei na geladeira e na dispensa tinha todos os ingredientes e disse a mim mesma...vai ser hoje.
Separei tudo, peguei a receita, a balança, as medidas certas...e fui toda feliz pegar o meu presente.
Frustação total ou como eu mesma fal: “coitos interruptos”..esqueci que pra funcionar o maçarico precisa de gás.
Putz! Plano abortado! Sabotei a mim mesma!
Fiquei “literalmente” na mão...
Coisas minhas, bem a minha cara.
Mas tem problema não...depois volto aqui para contar o final dessa história.
Com direito aa foto e tudo mais.


Fonte:Wikipédia!

Pimentas..aqui vou eu!

Nesse período de férias, aprendi a gostar de pimentas.
Sim, é verdade...
Nunca fui fã dessa iguaria, talvez porque não soubesse a medida certa para usá-las nos pratos. Ou até mesmo porque o “famoso molho de pimenta” usado aqui no nordeste tivesse um aspecto meio rude e um cheiro forte ..bem característico..do tipo: saia de perto!
E eu, que nunca fui baiana mesmo, nunca me dei ao luxo de experimentar e admito que não o farei... não para esse tipo de pimenta. Digamos que prefiro pimentas mais delicadas.
O fato é que, as vermelhinhas, têm um charme a parte e uma infinidade de tipos com aromas e ardência (ou será que tem outro nome para esse ardor?), que quando usadas na medida correta realçam o sabor de qualquer tipo de prato.
Nesses dias me dediquei a experimentar. Comprei algumas delas para ir gradativamente incorporando-as em meus inventos culinários.
Escolhi, algumas delas pela cor intensa, outras pelo leve ardor e outras porque todo livro de gastronomia que se presta falava sobre elas.
Não tive pena..usei mesmo..e bem usado diga-se de passagem.
Confesso, que os medalhões de filet, ficaram maravilhosos pelo simples fato de terem um toque a mais...um mix de pimentas delicadamente moídos e escolhidos a dedo!
Uma dica é, ter a mão leve. Pimenta demais só agrada a quem realmente gosta,o legal é conquistar os não fãs (como eu).
Portanto, deixa a imaginação rolar e use com moderação!

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

É impressionante como sua cabeça muda quando você está dentro de uma universidade.
Algumas pessoas não sabem muito bem como lidar com isso, e muitas vezes se deixam levar pela enxurrada de culturas e pessoas que você termina por conhecer e sem perceber pode enveredar pelo caminho certo ou pelo errado.
Para os mais novos esse contato com uma nova realidade..é a certeza da tal da liberdade..que todos comentam.
Para os não tão novos assim...há um choque. Primeiro o de idade, depois o de maturidade...é duro,admito.
É preciso ser muito versátil e sobretudo ter uma cabeça fria para não bater de frente com as pessoas e não ser ao mesmo tempo ignoradas por elas.
Flexibilidade seria a melhor palavra. Saber estar no meio de pessoas mais novas, com outros valores ..é sobretudo galgar um patamar em direção ao crescimento.
Aprende-se muito, ensina-se mais ainda..essa troca é gratificante. E ela tem que existir pra que você amplie ainda mais a sua cabeça e seu olhar no futuro.
Hoje,os mais novos vem com uma visão meio enclausurada do mundo. Praticam o "estar on line" como uma opção de vida, pior de vida sadia.
O que eu quero dizer com isso de "estar on line"?
Viver sem um computador para eles..não é viver...o importante é estar on line..seja no facebook, no orkut, no twetter, no Msn.
Um simples bate papo, se inicia no Msn pra depois, vir ou não, a se tornar um papo real.
As pessoas não saem de casa porque não querem se expor la fora e chegam a ficar 18 horas na frente do computador e ainda há aqueles que sofrem de abstinência da Internet..tal como um viciado em cigarro ou em alcool quando decide parar.
Sua vida é digitada em 140 caracteres, seja no twitter ou nos torpedos enviados pelo celular.
Guiada por um Gps que tem integração com diversos sites que mostra a todo mundo em que rua você está num mini mapa que acompanha seu passos.
Uma foto só tem valor se postada no facebook quase que em tempo real ao acontecimento.
Eles tem..um avatar, um buddypoke, um personagem no Second Life onde podem ser tudo o que gostariam de ser no mundo real.
Louco isso né? Mas temos que admitir que apesar da loucura é interessante ver tanta tecnologia a serviço do homem....pena que as vezes seja mal empregada.
Nada contra rede sociais,blogs ou twitter..tenho e faço parte de vários.
Mas tenho sim um ponto pelo qual sou contra...enclaustramento. Essa paranóia de não sair de casa...de preferi o contato frio através de uma tela de computador.
É preciso saber usar essa tecnologia, não como um vicio..ou uma forma de fuga da realidade. É preciso usa-la ao seu favor.
O mundo, na internet, não tem barreiras.
A educação e o conhecimento também, não...
Tecnologia,não deixarão de existir...nem muito menos envelhecem...elas continuaram ali..cada dia se transformando.
Nós não...temos tempo de validade...
A vida vai passar e eles não viverão a terça metade do que já vivi...
É uma pena...o por de sol mais lindo não está na tela do seu computador...esta lá fora em algum lugar onde muitos podem contempla-lo.
Espero que eu possa, com toda a minha vivência..contribuir para a frase inicial deste texto..mudar a cabeça das pessoas...

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Enveredei meus caminhos no lado "doce" da gastronomia.
Resolvi em uma noite de sábado, depois de abortado todos os convites para sair, preparar algo doce.
Fiquei meio em dúvida do que faria, mas dadas as opções de que não havia feito mercado e que estava com
a geladeira carente de algumas coisas...sobrou-me a opção de fazer uma torta de maça com pêssegos.
Ok..partindo do principio de que não tenho recursos..ops digo utensílios para doces, optei por utilizar os meus pirex quadrados para fazer a tal experiência.
Separei tudo, as maças, a farinha de trigo, os ovos (eca),canela, açúcar, cravo e todo o material que constava na imensa lista de receita.
Feito isso parti para as medidas e fui buscar em meu enorme (hoje) kit de gastronomia os medidores para evitar que os ingrediente fossem colocados a mais ou a menos.
Afinal, receita tem medidas e no olhometro mesmo só me arrisco a fazer coisas salgadas...
Primeiro fiz a massa..aquela que chamam de podre e me esbarrei no primeiro obstáculo...manteiga.
Na falta da manteiga sem sal foi a com sal mesmo (venha cá que é que em sã consciência compra manteiga sem sal??!!!)
Beleza..pronta a massa..filmito e geladeira.
Segunda etapa...o creme de ovos que tem um nome chique que não me lembro agora (fico devendo essa) e ai o segundo tombo.
Fava de baunilha...(onde e em que lugar podemos encontrar aqui essa preciosidade mesmo???) sei lá foi usada a velha e boa essência.
Pois bem..fui a luta..porque fatalmente quebrar ovos é uma luta árdua e ainda por cima ter que separar a clara da gema...com aquele treco branco que tem no meio do ovo que e nem sei o que é nem quero muito menos saber.
Depois enquanto o leite ferver..aja braço pra bater os ovos juntos com os outros ingredientes pra dar uma mistura homogênea e bem clarinha. Resultado disso, alguns milímetros de músculos e um leite derramado no fogão...
Meio mundo de porra depois, limpo tudo e preparo o ritual do creme para ser colocado na geladeira..filmito por cima...para evitar que ele crie uma nata,bem grudadinho no creme.
Terceiro..as frutas..as maças...no caso à maça..porque só tinha uma filha de Deus abençoada e para alegria geral uma lata de pêssego para salvar a pátria.
Cortei as maças em laminas bem finas na base da faca..ficaram perfeitas já os pêssegos não posso dizer a mesma coisa, mas enfim...tudo certo.
Viadagem da água com limão para não escurecer as maças, preparar a panela para leva-las ao fogo..ok.
Depois o mesmo ritual para o pessego...reservei tudo e fui fumar um cigarro porque sou filha de Deus né?
Ahh esqueci de dizer que tive que ligar algumas vezes para a profª para saber o ponto da essência de baunilha e outras minúcias...pois o medo batia as vezes.
Algumas horas depois tiro a massa...pego meu rolo novinho em folha pra abrir e preparar a massa para ser colocada na forma quadrada.
Não ria não que é serio..torta quadrada é um erro mas dada as circunstância era a melhor opção.
Pronto..preparei tudo direitinho. levei ao forno pre aquecido por 20 miuntos, cronometrados com um cafezinhno.
Coloquei o creme de maneira uniforme e fiz uma decoração meio catroca mas era o que tinha e forno mais 10 minutos. Tirei do forno é as pessoas em casa já queriam cair matando.
Proibi todo mundo de comer e coloquei-a no geladeira para ser servida no dia seguinte mais saborosa.
A cara ficou ótima e o gosto, para mim que não sou fã de doce, tava perfeita.
Achei q a essência iria dominar o sabor mas a medida foi precisa e ela estava no ponto.
Até que não fui tão mal para a minha primeira investida e contrariando as regras..até que gostei de fazer algo bem diferente.
Que venha a próxima..dessa vez com mais material e com as formas certas.

domingo, 2 de janeiro de 2011

Fecha-se um ciclo.Inicia-se outro.
2011 vem carregado de pensamentos positivos e da sensação de que a vida segue, que os caminhos se renovam e que é preciso acreditar que, o que não foi concretizado no ano anterior, pode e deve se concretizar nesse novo ano.
As pessoas acreditam nisso..e eu acho que não acreditar seria como negar todo o principio de viver: recomeçar sempre!
Porque vivemos, ao longo de tantos anos, um eterno recomeçar...
E eu poderia passar horas aqui dizendo como recomeçamos tantas coisas em nossa vidas sem sentir, que não existiria fim a esse post...portanto é melhor deixar que uma interrogação se estabeleça na sua mente, como uma reflexão sobre os "recomeçar" que você viveu..e que ao final concorde comigo.
Depois pare e pense se nesse exato momento você não está vivendo um recomeçar algo ou alguma coisa ou com alguém...
Eu neste instante, sinto que nosso país, e consequentemente eu e todos nós que fazemos parte dele, vive um novo recomeço.
Deixando de lado convicções politicas ", esquerdismos ou direitismos...ou qualquer tipo de culto à politica ou a partidos políticos...viveremos uma nova era ou no mínimo uma era diferente.
Hoje, cada um de nós vive parte da história do Brasil que será ensinada aos nossos bisnetos.
Uma mulher brasileira se tornou a primeira presidenta do Brasil.
Sabe quando isso aconteceu em nosso país?
Se vc disse nunca, acredito que tenha burlado as aulas de história do Brasil pra fazer algo melhor...e com certeza você não vai morrer por não saber que Dilma não é a primeira mulher a estar no poder supremo do Brasil.
A primeira delas foi a Princesa Isabel..isso mesmo lembra dela? Lei aurea...ou vc acha que uma mulher que não fosse poderosa poderia ter assinado uma lei que mudou a vida deste país?
De fato Isabelzinha reinou durante alguns anos até que seu Pedrinho tomasse posse.
Então..voltando ...Dilma assumir a presidencia e um recomeço para o Brasil...ou não?
Independente da sua forma de conduzir o país, o que de fato se sabe é que o Brasil hoje é um país que finalmente parece estar galgando degraus significativos para se tornar  "desenvolvido" em todos os aspectos.
Em uma sociedade paternalista como a nossa, eleger uma mulher é sobretudo quebrar regras, é mostrar que o povo está mudado, que determinados valores podem estar fadados ao esquecimento.
Isto sim é fazer história, é mostrar avanço e maturidade para nos equipararmos as grandes nações...nações estas que não distinguem as pessoas pela sua cor, sexo, ideologia, opção sexual ou religião.
Faço com orgulho parte dessa história e como mulher me sinto mais feliz em saber que deixamos esse mito de sexo frágil, de que somos inferiores e portanto menos capazes que os homens.
Que os dias vindouros nos mostrem que existirão outras Isabels e outras Dilmas a mostrar a sua "cara", a sua força e a sua presença..e que todos vocês comunguem comigo desse mesmo sentimento, de que o Brasil recomeça uma nova era, diferente e que seremos parte indelevel da história desse país.