quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Hoje parei pra pensar no quanto abandonei este espaço.
Não é por desleixo ou esquecimento, é que a faculdade e o trabalho estão exigindo de mim muito mais do que tempo.
Seria preciso que o dia tivesse pelo menos mais 12 horas para que desse tempo de fazer tudo que devo e tudo que gostaria, mas..emfim..contudo..todavia..tenho que de alguma forma abrir mão das coisas que gosto para me dedicar as coisas que gosto mais ainda.
Nem preciso novamente voltar a falar de que a cada dia estou mais focada na faculdade, isso já está até se tornando chato e repetitivo.
E todo sabem que atualmente: como,durmo, respiro, espirro e transpiro gastronomia.
É como um veneno que corre em minhas veias, mas de maneira saúdavel e positiva..uma adrenalina,dopamina,seretonina..ou qualquer coisa que estimule...ou qualquer coisa assim de maravilhoso.
Tenho me dedicado a dificil e cara arte de virar gastronoma e confesso que a conta do banco já está pra lá de vermelha, está até ficando roxa...dos investimentos que estou fazendo.
Ainda bem que livro na se gasta com o tempo, que facas também demoram bastante é que o conhecimento adquirido jamais é esquecido quando você aprende algo que gosta.
Entramos agora em outro caminho, seguiremos para as aulas práticas, finalmente podemos mostrar pra que viemos ao mundo da culinária e conheceremos aqueles que terão habilidade de fato e sem deslumbramentos.
A turma agora se separa, em pequenos grupos, em cozinhas diferentes.
O momento é propício ao despertar de egos e vaidades até então escondidos, porque não tiveram oportunidade de serem colocados à prova.
Os que souberem agir de maneira sensata serão os melhores com certeza, os que não souberem vão afundar no poço da desordem sem nexo (como diria Caio Fernando Abreu).

domingo, 5 de setembro de 2010

Entre visitas e facas na barroquinha, salvaram-se todos.
O sol escaldante e nada melhor do que uma visita técnica a um museu em pleno sábado em Salvador.
Coisas que a faculdade nos faz fazer e embora um dia eu já tivesse dito que nunca mais passaria por isso, lá estava eu novamente realizando uma visita.
Não que tivesse acontecendo nada de errado, pelo contrário foi muito bom andar pelas ladeiras do Pelourinho que um Gentleman com direito a carregar as sacolas de compras na barroquinha com os resto dos nossos materiais de faculdade e tudo.
Triste ver que essa área anda tão mal respeitada e que alguns valores que eu achava serem somente meus, a respeito da região,também se faz presente na concepção de outras pessoas e em especial do gentleman citado acima.rs.
Embora exista um fundo teório que fundamenta a criação do museu da gastronomia, tenho sérias criticas a esse embassamento e no fundo mesmo,acredito que criamos algo apenas para mostrar aos outros afro descendentes uma parte de sua história, digo em especial para os negros americanos, que de tempos em tempos estão invadindo a nossa cidade em busca de um resgate cultural que eles não possuem.
Pecamos por falta de infra-estrutura e por que somos "crianças" brincando de fazer criar um museu...
Em suma: temos um acervo pobre, uma linguagem única e que no final das contas não conta história de gastronomia nenhuma a não ser para nós brasileiros.
Mas isso é tema de um trabalho a ser desenvolvido e no qual terei que ser bem "polida" pra não entrar demais por um outro caminho.
Bom mesmo foi ver a rica culinária feita em um restaurante escola, onde a simpatia dos "fabricantes" dessas delicias é com certeza o maior dos temperos...
Fica a lembrança de uma manhã rica em todos os sentidos.