terça-feira, 31 de julho de 2012

Estamos perto do segundo mês de greve dos professores das Universidades Federais.
Não que eu seja contra, qualquer tipo de reivindicação da categoria, ou que não apoie o movimento.
Sou a favor, de que a educação tem que ser valorizada como um todo e que ela ainda é a solução para que tenhamos um país melhor.
Sou do tempo que existia uma matéria na escola chamada EMC (educação, moral e cívica), ali aprendi os valores  que tenho hoje e me questiono porque mesmo que essa matéria saiu do currículo das nossas crianças.
Acredito que valores, sobretudo os morais, são passados através da educação, na escola e reforçado no lar...e a saúde desse ultimo é de fundamental importância.
Digo saúde, não a do corpo, mas saúde familiar, ambiente propicio, pai e mãe em harmonia, lar saudável.
Mas, voltando a greve...da Ufba, o que me deixa indignada, é que faltava tão pouco para terminar o semestre e agora depois desse tempo parado, vai ser complicado voltar no ritmo anterior.  Entendo que a greve era necessária, mas acredito que veio em um momento que prejudicou o andamento de todos.
Aos que estavam desmotivados...foi a gota final pra que a desmotivação aumentasse...para os que estavam na dúvida...desmotivaram-se meio que por osmose...aos que queriam alguma coisa, a desmotivação está beirando a porta de entrada.
As dificuldades do curso, estavam sendo, de certa forma, superada e empurrada com a barriga, para alguns alunos, que como eu, queriam e esperavam muito desse curso. 
Lógico que ninguém é louco de achar que da forma que estava, sairia dali se sentindo um gastrônomo de verdade..é preciso muito estudo, muita dedicação e sobretudo cursos de aprimoramento para de fato se sentir um gastrônomo.
Lá, no curso, temos uma visão superficial das coisas, é preciso se aprimorar e aprofundar nas diversas cozinhas, técnicas e práticas...porque no final o que nos falta mesmo é mais aulas práticas.
Ninguém pode, em são consciência achar que com o parco que aprendeu, poderá dar conta de uma cozinha própria ou da cozinha alheia..caso resolva trabalhar para alguém.
Mais do que conhecimento, a prática e a vivência é quem vai fazer o seu nome nesse universo da gastronomia. 
Técnica qualquer programa de televisão lhe mostra...prática..você tem que buscar.
Na minha vida, tanto pessoal, quando dentro de uma cozinha...tudo foi invertido.
Primeiro, fiz turismo e pra me formar como bacharel, fui ser estagiária em uma grande rede hoteleira, justamente na área de alimentos e bebidas.
Aprendi a negociar com fornecedores, a verificar produtividade e coordenar uma brigada de room service, restaurante e bar. Dali, fui contratada para ser compradora..aprendi a comprar, a exigir qualidade dos itens recebidos, aprendi a armazena-los e a logística de distribuição dos mesmos dentro de um hotel.
Daí me dediquei a entender como limpar, selecionar e porcionar os ingredientes...virava e mexia estava dentro da cozinha observando as pessoas e inúmeras vezes ajudei nos diversos eventos que ocorriam no hotel...vivenciei a prática..pra depois acreditar que precisava da teoria pra poder aprimorar meus conhecimentos.
O que vi até hoje na faculdade, já conhecia dessa vivência...e nunca me senti melhor do que qualquer pessoa que estava ao meu lado dentro da sala. Muitas vezes me fiz de desentendida pra não sobrepor a minha experiência em detrimento do outro.
Ouço mais do que falo, não crio atritos, mesmo porque sei o que aprendi.
O que posso fazer, e faço...é estimular as pessoas em minha volta para que elas entendam que a coisa precisa ir além do curso... que é preciso se entender o todo antes de pensar em um coisa apenas.
Espero que alguns entendam isso, e de fato sei que alguns já entenderam...
Tomara que essa greve, sirva para ajudar a todos, de uma forma geral, que o curso melhore, que as pessoas se sitam mais motivadas e que em especial pensem em crescer para além dos muros da faculdade.
No que é que esta a pensar?
” Aqui está uma séria candidata ao prémio " a pergunta mais tensa do mundo dos relacionamentos". 
Sempre abominei essa curiosidade filha da puta, essa necessidade de decifrar todos os meus silêncios. 
Gosto de estar em silêncio quando o silêncio acontece. 
Começa e termina, como tudo o resto. 
Porquê dramatizá-lo e transformá-lo no bicho de sete cabeças que nunca foi? 
Entendo que alguns silêncios podem ser difíceis e sintomáticos de algo que não está bem, mas quem me conhece sabe que os meus silêncios ocasionais são simplesmente parte d quem eu sou. Se quisesse partilhar os meus pensamentos do momento já o teria feito. 
Mas o fato de não os querer partilhar não significa que esses mesmos pensamentos sejam de índole impartilhável! 
Não sendo nada, são muitas vezes pequenos nadas ou, simplesmente, nada de especial.
O mais 'engraçado' é que, por vezes, o que quer que tivesse pensando nesse momento já não é, de fato, nada, pois essa pergunta parece trazer com ela uma espécie de efeito "borboleta" que provoca um reset automático aos meus últimos 5 minutos de memória, tornando-me incapaz de recordar seja o que for.
Reset este, que ironicamente, quando respondo ‘em nada’, estou a ser exageradamente sincera…

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Para quem quiser, para quem tiver a fim...o avesso do acaso..pode mostrar um outro lado do que você ainda não conhece. Ou uma lado que você já sabe que existe.


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Eis aqui o meu mais recente voo!!
Revoltei-me com tudo isso que vivo, aqui, gastronomicamente falando.
Conheci outro mundo, vi novos horizontes...senti vontade de chutar o balde..e dedicar-me a realizar algo que dê mais sentindo a essa trajetória, pelo mundo da culinária.
Voar em direção a esse novo mundo, é o que objetivo fazer dentro em breve e tenho absoluta certeza de que estarei dando verdadeiros passos concretos em minha vida. 

Posso até deixá-lo tomar conta dos meus lábios
Posso até guardá-lo em meu corpo para que me aqueça
Posso ouvir os teus anseios e lutar por eles também
Mas eu tenho que voar
Posso até sentir ciúmes não vou mentir
Posso amá-lo tantas horas quanto resistir
E até mudar a cor do quarto se quiser
Mas eu tenho que voar
Mas eu tenho que voar, amor
----Aeromoça - Daniela Mercury---
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Não é que não exista algo a se dizer, tem-se muito.
Mas admito que não quero aqui, expressar qualquer tipo de pensamentos, sentimentos ou angustias...não nesse momento.
Reduzo-me a dizer as palavras de Daniela, acima...e que estas palavras, metaforicamente organizadas na letra dessa música,..sejam entendidas da maneira..correta..por cada um que por aqui passe, e que no fundo faça-se entender que : alcei voo...e que quem voa se liberta...se solta das amarras...pra buscar por outros rumos, por outros portos, por outros e novos voos.