quinta-feira, 31 de janeiro de 2013




Ok, estou longe de ser um pessoa calada, mas também não posso me encaixar no roll das ditas "tagarelas".
Esse hábito, ou melhor dizendo, esse costume, parecer ser inerente à algumas pessoas. Nada contra quem fala muito, exceto nos momentos em que estou introspectiva...mas "tudo" contra quem fala, fala, fala e no final não diz nada.
Felizmente tenho poucos amigos assim, sim é fato...tenho alguns amigos(as) tagarelas e eles são ótimos porque seus pensamentos, apesar de longos, tem: começo, meio e fim. 
Infelizmente deparei-me..nesta minha nova vida acadêmica, com professores tagarelas...do tipo fala,fala fala, anda por um caminho e depois vai pra outro e envereda por algo que não tem nada a ver, respira, da uma risada e segue a conversa por caminhos que não levam a lugar nenhum.
Putz...um saco isso! Pior, mesmo é quando o assunto é do seu interesse e a pessoa fala tanto, mas tanto, que você perde o tesão de estar ali...devido as enrolações.
Tá bom, eu entendo que ser professor, no caso especial da UFBA, e mais especial ainda, de gastronomia..requer uma série de traquejos, de conhecimento, de comprovações, títulos e entre outros, e que ao final de cada concurso a contratação muitas vezes se resume a zero.
Rezemos e oremos, bem como agradecemos ao senhor um professor contratado. Passar por essa bateria de coisas não deve ser fácil, mas também colocar qualquer um pra compor quadro, sem analisar minuciosamente se a pessoas tem didática ou não...porra é de lascar.
O que quero dizer, e tenho observado isso, é que parece que a Ufba tem contratado pessoas que passam em seus burocráticos critérios de comprovação de conhecimento, como se agarrassem uma taboa de salvação.
Ter títulos não quer dizer que você sabe dar aula, sabe expor o assunto...porra...isso é fato.
Dias desses, tive uma aula de um desses professores, classificados por mim como "tapa buraco", que tem todos os títulos, sabe muito, fala muito...mas não sabe sobre o assunto ao qual foi jogado para ministrar.
Resultado uma aula enfadonha, sei eira nem beira, que no final sempre voltava para o assunto no qual o professore sabe muito e se distancia do assunto da matéria em questão.
Mas, de que adianta a minha voz única num universo de pessoas que estão ali por estar, que não estão se preocupando se vão ou não vão aprender a matéria?...porque infelizmente a maioria dos meus colegas querem ser cozinheiros e não gastrônomos.
Pra ser cozinheiro, não precisa de faculdade...vai por Senac..vai ser bem melhor e mais produtivo...e pelo menos você não vai ocupar a vaga de alguém que pode estar querendo ser um pouco mais do que um cozinheiro.
A mim...resta entrar numa sala de aula, preparar os ouvidos para ouvir mil besteiras e como sempre ser auto didata e mais uma matéria...porque vou aprender mais em casa lendo do que dentro de uma sala de aula com um tagarela lunático. 

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