segunda-feira, 25 de março de 2013


Das decepções, entendo eu, porque da vida posso dizer que já vivi todas elas.
Do querer estar junto e não poder, do se sentir só mesmo sem ser.
Das incontáveis noites insones, do esperar o toque do telefone.
Do querer somar e muitas vezes só dividir.
Das viagens, noites e horas sozinhas...do não ter ninguém para conversar.
Do pensar sozinha, do fazer sozinha, dos sonhos almejados sozinhos.
Dessas angustias entendo eu...as vivi por várias vezes.
Do amor ou da falta de amor, entendemos todos nós... e reconhecemos nossas limitações
Mas o que de fato é amor e porque não temos uma definição comum? Porque não há consenso? 
Por que  temos interpretações e ações a cerca do amor...nenhuma delas errada ou se preferir todas elas corretas
Quem sabe definir a medida do amor, do meio amor ou do não amor?
Se sabes, me ensine, quero aprender.
Sabe, meu bem, destas quatro letras, cada dia reconheço que sei menos, que desconheço suas facetas
mas que de alguma forma sei que sinto por algumas pessoas, entre elas você...acredite...
Por que dentro das incansáveis e diferentes definições do que é amor, você vai encontrar por mais estranho que seja.
essa bizarra forma minha de amar (não é isso que dizes?)
Mas será que nas bizarrices do amor...não pode brotar algo sensato e bonito?
Não dizem que o amor escreve certo por linhas tortas...quem gosta de simetria é arquiteto, meu bem.
Do amor quero amar, se vai ser da maneira certa, digamos convencional, ou da maneira errada (daquelas que agente não entende) mas sabe-se amor...o que importa é amar.
Ser correspondido, nem mais nem menos...basta ser igual.
Reconheço o que muitos não reconhecem....e não entendo o que muitos entendem
Sou imperfeita nas minhas perfeições......dos inversos sou a metade...nasci assim gostando dos opostos e de fato em nada da vida o semelhante me atraiu.
Não quero sentir que no outro há o reflexo de mim...quero sentir que no espelho há o reflexo invertido de mim...o ying e o yang...branco no preto.
Se me entendes, não reconhece...se não reconheces ...não sentes...e se não sentir não vai saber definir nunca...nem aquilo que sinto, muito menos aquilo que sentes.

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Desabafo modo On

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